As principais causas da perda óssea dentária são falta de dentes sem reposição e doenças periodontais (inflamações e infecções na gengiva, ossos e dentes provocadas por bactérias da placa e tártaro que se aderem por higienização bucal insuficiente).
A boa notícia é que os dentes perdidos podem ser repostos com a realização de implante dentario, seja ele implante unitário, implante parcial ou mesmo implante total. Nesse sentido, nosso implantodontista principal, o Dr Markarian, preparou estas orientações e poderá orientar você sobre a melhor escolha de tratamento em sua consulta inicial.
Mas vamos entender primeiro que existem algumas razões para perda óssea dental (popularmente chamada de perca óssea por alguns pacientes). Vamos acompanhar a seguir.
Tópicos deste artigo sobre perda óssea
Como ocorre a perda óssea dental por falta de dente?
Primeiramente, a arcada dentária é formada por várias estruturas e tecidos que suportam os dentes, como por exemplo ossos com diferentes densidades, gengivas, mucosas, ligamentos e músculos. A perda de um, alguns ou todos os dentes geram, dessa maneira, um desequilíbrio nessas estruturas, com retração gengival.
Nesse sentido, o osso e ligamentos que sustentavam os dentes perdidos, ficam sem função. Portanto, o organismo reage a isso reabsorvendo parte dessas estruturas. Por isso a perda óssea por falta de dente é chamada de reabsorção óssea.
A reabsorção óssea causada pela perda do dente ocorre progressivamente e a gengiva acompanha o novo formato ósseo gerando um formato defeituoso e inestético.
A melhor forma de evitar o início e o avanço da perda óssea é repor o dente perdido por um dente protético que mais se assemelhe ao dente natural, que atualmente é o implante dentário. Ao inserir cirurgicamente o implante no osso, o organismo tende a manter o volume ósseo e não o reabsorver.
A falta de dentes compromete a saúde bucal e a estética do sorriso
Mudanças estruturais ocorrem quando falta dente, mesmo que seja apenas um, especialmente na arcada superior, já que o osso é mais poroso e reabsorve mais rápido. Os dentes vizinhos tendem a movimentar lateralmente por uma tentativa do organismo em preencher o espaço vazio.
Além de problema estético, também altera a oclusão dentária (problemas funcionais, musculo esquelético da face, articulações e prejudica a saúde bucal quando dificulta, por exemplo, a limpeza dos dentes. Dentes tortos tendem a reter mais alimentos e dificultar a passagem de fio dental e escova de dente.
O que seria afinal a perca óssea no maxilar?
A perda óssea do maxilar é um termo correto para descrever a diminuição de osso na região do maxilar (perca óssea seria incorreto). Essa condição pode ocorrer por várias razões, como doenças periodontais, trauma ou outras condições médicas. A pessoa que perdeu posso tem uma redução e alteração no volume das estruturas do maxilar. O problema está no formato do osso porém gengiva que é um tecido fino de revestimento também acompanha a forma do relevo do osso, de forma que o paciente tem impressão as vezes de ter uma redução na gengiva, mas a causa original é no osso.
Perda óssea dental tratamento com implante dentário
O implante dentário pode ser colocado quando há uma relativa perda óssea. A técnica é realizada com enxerto ósseo, que pode ser colocado previamente ao implante (alguns meses antes) ou concomitante ao implante (na mesma cirurgia). Para saber qual é a melhor técnica para o seu caso, é necessário avaliar em consulta com o cirurgião dentista, especializado em implantodontia.
Perda óssea dental causa por doença periodontal
A doença periodontal é uma das causas mais frequentes da perda óssea dentária. É uma condição inflamatória e infecciosa que acomete os tecidos de suporte dos dentes, entre eles o osso.
Esse quadro é iniciado e mantido por ação de bactérias que vivem na placa e tártaro, que nada mais são do que partículas alimentares aderidas nos dentes perto da linha da gengiva. Em nossa experiencia, esta é a causa mais comum de perda óssea ao redor de dentes.
As bactérias liberam toxinas que inflamam a gengiva constantemente (gengivite) e um quadro infeccioso que destrói o osso e ligamentos periodontais. Nesse caso, a perda óssea dentaria ocorre por infecção no osso e tecidos de suporte dos dentes.
Algumas pessoas têm mais tendência a desenvolver a doença periodontal do que outras, como por exemplo portadoras de diabetes. A recomendação geral para todas as pessoas é manter uma higienização oral adequada, escovando os dentes após as refeições, usando fio dental e enxaguante diariamente, e visitando o dentista regularmente. Essas são sem dúvida as melhores formas de evitar o acumulo de placa bacteriana e tártaro.
Sintomas de perda óssea dentária
Você pode estar com perda óssea dentária se perceber que:
Surgiu um espaço entre os dentes
Os dentes parecem mais compridos
A gengiva perdeu o formato natural (arcos e papilas)
Há infecção, sangramento, placa bacterina ou tártaro perto da linha gengival
Sente a mordida diferente (má oclusão)
Outras razões da perda óssea dental
Tratamento ortodôntico prolongado ou mal conduzido
Aparelhos ortodônticos convencionais, que são esses que possuem elásticos, exigem do paciente especial atenção com a higiene bucal. Os acessórios do aparelho dificultam a escovação e fio dental e se não houver uma dedicação, há um acumulo de placa bacteriana.
Mas a principal causa de perda óssea relacionada a ortodontia é má condução do tratamento ou prolongação do tratamento. A aplicação errada de forças no aparelho pode levar uma reabsorção óssea.
Hábito involuntário de ranger ou apertar excessivamente os dentes, principalmente durante o sono. Quadros severos de bruxismo causa danos as estruturas da dentição, entre as principais desgaste do esmalte dentário e perda óssea. O bruxismo pode e precisa ser tratado. Leia mais sobre tratamento do bruxismo.
Fumo e tabagismo em geral: a nicotina e outras substancias agridem constantemente os tecidos bucais, a vascularização e resposta contra infecções ficam prejudicadas, e o suporte dos dentes fragilizados. Por isso a chance de haver reabsorção do osso alveolar em fumantes é muito maior do que nas pessoas que não tem esse hábito.
Osteoporose / idade
Conforme a pessoa envelhece, há uma natural diminuição da atividade metabólica, redução da densidade do tecido ósseo em todo o corpo, inclusive regiões da face como a mandíbula e o maxilar.
Por isso a movimentação, mobilidade e perda de dentes é mais frequente nesta faixa etária.
A prevenção da osteoporose começa desde cedo, com a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como por exemplo leite e derivados, peixe, banana, castanhas, entre outros.
Diabetes e enxertos
O portador de diabetes descompensada prejudica a circulação e a resposta a infecções, por isso tem mais chances de desenvolver gengivite e doença periodontal, que como citado anteriormente causa perda óssea e a sustentação dos dentes.
Cisto
Lesões grandes provocam a expansão dos ossos maxilares, movimentação, levando a reabsorção das raízes dentárias e perda óssea. O osso se torna mais frágil e suscetível a fraturas, e os dentes com raiz reabsorvida podem necessita de extração.
Fratura radicular
Raiz dentária fraturada ou quebrada pode acontecer devido a um enfraquecimento da estrutura dental por cárie, infiltrações, perfuração do canal por técnica incorreta durante o tratamento de canal, acidente ou por sobrecarga excessiva sobre os dentes. A raiz fraturada favorece a migração de bactérias para a região óssea, e por consequência a perda óssea.
Por que é importante realizar o tratamento para perda óssea?
Como citado anteriormente, o osso maxilar é o grande responsável por suportar os dentes, e, portanto, a perda óssea favorece o surgimento de problemas como amolecimento ou perda dos dentes, exposição da raiz dentária – que deveria estar sempre protegida. A raiz dentária exposta deixa os dentes sensíveis e suscetíveis a infecções supra gengivais.
Se a causa do acúmulo de placa e tártaro nos dentes é a má oclusão, um tratamento ortodôntico para alinhar os dentes pode ser necessário.
A perda óssea é irreversível, ou seja, o tecido não é recomposto pelo organismo. Mas há recursos para evitar o avanço do problema, como por exemplo a eliminação de focos infecciosos por meio de uma limpeza profunda feita pelo dentista, que também pode prescrever antibióticos e realizar cirurgia gengival para fechar bolsas periodontais.
Enxerto ósseo para tratamento de perda óssea dental
As técnicas avançadas de enxerto ósseo têm solucionado, dessa maneira, muitos problemas de perda óssea dental, especialmente quando planeja a colocação de implantes dentários para repor dentes, por um implantodontista. Só para exemplificar, o enxerto pode ser proveniente de outras partes do corpo, bovino ou de material biosintético.
Para arcada superior, a técnica de enxerto ósseo com levantamento de seio maxilar e técnica de summers decerto ajuda a ganhar volume ósseo em casos de perda óssea. Dessa forma, muitas vezes, é possível realizar o implante e o enxerto na mesma cirurgia. Saiba mais clicando sobre estas técnicas de implantodontiaaqui.
Conclusão
A perda óssea dental pode ocorrer devido à doença periodontal, trauma ou falta de estímulo das raízes dos dentes. Esses fatores podem levar à reabsorção óssea e, consequentemente, à perda dos dentes. No entanto, com os implantes dentários, é possível repor os dentes perdidos e restaurar a função mastigatória e estética. Os implantes são inseridos no osso maxilar ou mandibular e fornecem suporte para as próteses dentárias. É importante consultar nossa equipe de implantodontistas para avaliar a viabilidade do implante e determinar o melhor plano de tratamento para o seu caso.
Acesso a nossa página especial sobre todas as técnicas de enxerto ósseo, ou fale conosco pelo WhatsApp (11) 3262-4750
O implante dentário de 4 dentes na frente é um procedimento indicado para reabilitação oral e estética em pessoas que perderam dentes nessa região. Existem diferentes razões que levam a essa condição, mas as principais são cáries , complicações em tratamento de canal, periodontite e acidentes. Seja qual for a razão, mexer nos dentes da frente sempre gera insegurança ao paciente. Mas não se preocupe, atualmente, as modernas técnicas de planejamento digital do sorriso, permitem projetar com computação gráfica o resultado final das coroas sobre implantes dentarios.
Portanto, o resultado torna-se mais previsível, reduzindo a apreensão natural de mexer nos 4 dentes frontais. A zircônia dental e porcelana pura Cerec, são os materiais mais modernos para este tipo de tratamento, em decorrência da naturalidade dos resultados. Em ambos casos conseguimos realizar o planejamento estético do sorriso de forma digital.
Os principais tópicos a respeito de implantes dos 4 dentes da frente
A estética destes dentes frontais é estudada com muita atenção, haja vista que além do formato dental, devemos considerar o desenho gengival, e a quantidade óssea na região. Em casos de perda óssea acentuada, pode ser necessário realizar enxerto ósseo para receber o implante dentario, e conquistar um resultado natural com implante.
Estes implantes cerâmicos são muito indicados para dentes frontais, quando pode haver certa translucidez na gengiva, que pode evidenciar a sobra do metal, quando o implante é em titânio. Em contrapartida, isso não ocorre com o uso do implante ceramico, haja vista que este é branco.
Repor com rapidez os dentes da frente que foram perdidos é essencial
Uma das situações consideradas mais constrangedoras é a perda de dentes da frente. Por se tratar da região mais visível, a pessoa sofre impacto imediato nas suas atividades cotidianas, prejudicando o convívio social, o relacionamento com as pessoas, o trabalho, a mastigação e a fala. A falta de dentes na frente exige resolução rápida para minimizar esses impactos e permitir que a pessoa retorne a sua vida normal, sem traumas e constrangimentos.
A perda dentária nessa região ocorre normalmente por acidentes ou por problemas de saúde bucal, como por exemplo cáries e doença periodontal. Independente da razão, o osso nessa região é mais poroso e com rebordos mais finos, portanto mais frágeis. Por isso não é difícil que a pessoa perca 4 dentes de uma só vez (incisivos centrais e incisivos laterais). A perda dentária pode vir, inclusive, acompanhada de perda ´óssea.
Como é o tratamento de implante de 4 dentes na frente?
Primeiramente é necessário passar em uma consulta para avaliar o caso. É necessário compreender alguns detalhes, como por exemplo, o motivo da perda dentária, a saúde bucal, o volume ósseo.
Com essas informações, já na primeira consulta é possível estimar a duração total do tratamento. O fator que mais influencia na duração do tratamento é a necessidade de enxerto ósseo, principalmente nos casos de perda óssea acentuada – comum em que não tem os dentes da frente há muito tempo, ou falha óssea devido à acidentes.
Para obter sucesso em um procedimento ósseo é naturalmente necessário aguardar a sua cicatrização, importante para a regeneração óssea. Existem técnicas para acelerar esse processo, no entanto é importante aguardar a cicatrização por completo.
Mas a boa notícia, é que mesmo nos casos de necessidade de reconstrução óssea com enxerto, o paciente não fica sem dentes nesse período de cicatrização, e utiliza uma prótese parcial provisória.
Passo a passo do tratamento com implantes:
1 – Cirurgia de implante com ou sem enxerto ósseo
Para os casos de perda óssea, será avaliada a necessidade realizar enxerto ósseo. Dependendo do caso, os implantes podem ser colocados no mesmo dia do enxerto, ou primeiramente é feito o procedimento de enxerto, aguardam-se cerca de 4 a 6 meses de regeneração óssea, e depois é realizada a cirurgia para colocação dos implantes.
2 – Instalação das coroas provisórias
É realizada logo após a cirurgia. O modelo vai variar conforme a técnica de implante e se será com enxerto ósseo. As coroas provisórias tem duas grandes funções: não deixar o paciente sem dentes durante o tratamento, e servir como guia para confecção das coroas definitivas. Nesse período de cicatrização, o paciente comparece ao consultório para dar andamento nas coroas definitivas, realizando ajustes oclusais, de volume, de tonalidade, etc.
Como saber quais coroas são as melhores para meu caso?
Em consulta, após avaliação do paciente, o dentista apresenta os modelos e tipos de coroas que mais se adequam para solucionar o problema. Hoje temos opções de zircônias e porcelanas que nos permitem fabricar coroas muito semelhantes aos dentes.
Esses materiais foram concebidos para produção CAD/CAM, ou seja, tratamento computadorizado que começa com uma moldagem digital, planejamento em software e produção em impressoras 3D.
Se você necessita e gostaria de repor 4 dentes na frente, ou então ficou com alguma dúvida sobre os tratamento com implante dentário, entre em contato conosco ou agende uma consulta por Whatsapp clicando no botão abaixo. Visite o dentista regularmente, pois a prevenção sempre simplifica o tratamento.
Se você notou que seus dentes parecem um pouco mais longos ou suas gengivas parecem estar se afastando, é provável que seja uma retração gengival. Ela ocorre por vários motivos, e a mais séria é a doença periodontal, também conhecida como doença gengival.
A retração gengival pode ser causada por escovação agressiva, falta de higiene bucal adequada, fatores genéticos ou até mesmo pelo envelhecimento. É importante tratar a retração gengival para evitar complicações, como sensibilidade dentária e maior suscetibilidade a cáries. Se você suspeita de retração gengival, é recomendado consultar nossa equipe de especialistas para avaliar a situação e determinar o melhor tratamento. Medidas preventivas, como escovação suave e uso de fio dental, também podem ajudar a prevenir a retração gengival.
Tópicos sobre Retração gengival
Retração gengival o que é?
Embora não exista cura para a doença periodontal, é possível administrá-la. Em uma boca saudável, as gengivas são rosadas e a linha da gengiva é consistente e bem aderida ao redor de todos os dentes. Com a retração gengival, as gengivas geralmente parecem inflamadas.
A linha da gengiva também parece diminuída em torno de alguns dentes do que em outros. O tecido da gengiva se desgasta, deixando dessa forma o dente exposto.
A retração gengival pode ocorrer lentamente, por isso é importante avaliar as gengivas e dentes todos os dias. Se você notar gengivas recuadas e não visita o dentista há algum tempo, marque uma consulta.
Você também pode notar que sua mordida é diferente, sentir dor ou sensibilidade nas gengivas ou dentes. Uma das principais preocupações com as gengivas retraídas é que elas se tornam mais suscetíveis ao crescimento de bactérias. É por isso que exames dentários regulares e boa higiene bucal diária são essenciais.
Causas da retração gengival
A recessão gengival pode ter muitas causas. A mais grave é a doença periodontal. Outras causas incluem:
Sua escova dental pode estar causando retração nas gengivas
Escovar os dentes com muita força é uma das grandes causas de retração gengival. Aqui estão algumas dicas para escovação dos dentes:
Use escova macia em vez de uma com cerdas duras
Seja gentil ao escovar. Deixe as cerdas fazerem o trabalho, não os músculos do braço.
Escove pelo menos duas vezes por dia, e pelo menos dois minutos em cada vez.
Outras causas de retração gengival
Causas adicionais de retração gengival incluem:
Traumas na boca. Por exemplo, piercing no lábio ou na língua frequentemente traumatizando o tecido da gengiva.
Fumo
Dentes não alinhados corretamente. Raízes dentárias proeminentes, dentes desalinhados ou músculos de fixação podem forçar o tecido gengival a se deslocar. Em geral é recomendado tratamento ortodôntico para alinhar os dentes.
Próteses parciais inadequadas.
Ranger os dentes enquanto dorme (bruxismo). Ranger e apertar pode colocar força excessiva nos dentes e causar retração gengival.
O histórico de uso de aparelho dental (ortodôntico) estão relacionados a retrações de gengiva, principalmente quando houve aplicação de grandes forças ou tratamentos longos.
Com um simples exame clínico, o dentista detecta facilmente a recessão gengival durante uma consulta de rotina. Se você olhar atentamente para todos os seus dentes, também poderá notar a gengiva se afastando em um ou mais dentes.
A retração gengival tende a acontecer gradualmente. Você pode não notar diferença em suas gengivas de um dia para o outro, mas ao ir ao dentista duas vezes por ano, o dentista vai identificar se houve recessão durante esse período.
Regeneração e tratamento para retração gengival
A retração gengival não pode ser revertida espontaneamente.
Isso significa que o tecido gengival retraído e perdido não volta a crescer. No entanto, você pode evitar que o problema piore.
O tratamento geralmente depende da causa dos problemas gengivais. Se a causa for escovação severa ou falta de higiene dental, converse com seu dentista sobre como mudar seus hábitos de escovação e uso do fio dental. Usar um enxaguante bucal diário ajuda a combater a placa até mesmo em áreas difíceis. O uso de fio dental é certamente indicado para manter limpas as áreas de difícil acesso e entre os dentes.
A leve retração gengival aumenta o risco de formação de bactérias nas bolsas ao redor da área afetada. A doença gengival pode se desenvolver mais rapidamente onde existem outras doenças gengivais. No entanto, uma leve recessão não necessariamente coloca sua boca em risco aumentado de doença gengival.
Pode ser necessário um tratamento de limpeza profunda, chamada de raspagem e alisamento radicular para tratar a retração gengival. Durante a raspagem e alisamento radicular, o dentista irá limpar o tártaro e a placa bacteriana da superfície dos dentes e das raízes dos dentes.
Cirurgias para reverter a perda de gengiva
Se a retração gengival for grave, um procedimento denominado enxerto gengival pode restaurar o tecido gengival perdido. Este procedimento envolve retirar tecido gengival de algum outro lugar da boca e enxertá-lo ou anexá-lo a uma área que perdeu tecido gengival ao redor de um dente. Uma vez que a área cicatrize, ele pode proteger a raiz do dente exposta e restaurar uma aparência mais natural.
É importante salientar que essas cirurgias de aumento de gengiva tem baixo índice de sucesso e embora existam, muitas vezes não atingirão o resultado esperado.
O recuo das gengivas pode afetar seu sorriso e aumentar o risco de doenças gengivais e dentes moles. Para retardar ou interromper a progressão da retração gengival, você terá que cuidar da sua saúde bucal. Consulte seu dentista duas vezes por ano, se possível. Siga as instruções do seu dentista sobre higiene oral adequada.
Se a sua recessão gengival for grave, você deve consultar um periodontista que é um especialista em doenças gengivais. Um periodontista pode falar sobre opções como enxerto de gengiva e outros tratamentos.
A exposição das raízes pode também causar problemas no próprio dente. A superfície radicular exposta na boca se caracteriza por um menor grau de mineralização quando comparado ao esmalte dentário (parte branca). Devido a sua menor resistência e maior porosidade poderá a raiz sofrer agressão de ácidos e bactérias da boca, sofrendo um desgaste chamado Abfração. A Abfração é um tipo de erosão química do cemento radicular muito comum.
Conclusão: Dicas para prevenção de aumento de retração de gengiva
Procure ir voltar a nossa clínica ao menos duas vezes por ano, mesmo que cuide bem dos dentes e das gengivas. Quanto mais cedo você ou nossos dentistas puderem identificar os problemas em desenvolvimento, maior será a probabilidade de evitar que eles piorem.
Se você notar algum sinal de retração gengival, como sensibilidade dental ou exposição da raiz do dente, é importante procurar tratamento o mais rápido possível. Além disso, mantenha uma boa higiene bucal, escovando os dentes corretamente e usando fio dental diariamente. Evite o tabagismo e controle o estresse, pois ambos podem contribuir para a retração gengival. Por fim, tenha uma alimentação equilibrada e evite alimentos ácidos e açucarados, que podem prejudicar a saúde bucal.
A Classificação Internacional de Doenças (CID) e Problemas Relacionados com a Saúde é uma classificação das doenças médicas e da odontologia. É desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem como função estudar a incidência de doenças, por meio de um código universal padronizado.
A CID problemas de saúde pública, sinais e sintomas, queixas, causas externas para ferimentos e circunstâncias sociais, apresentando um panorama amplo da situação em saúde dos países e suas populações.
Para que serve o CID na Odontologia?
A CID é utilizado por dentistas, médicos e outros profissionais de saúde, para descrever a incidência de doenças e enfermidades de saúde. Através desse código internacional CID, podemos monitorar a incidência de doenças e ter um acompanhamento epidemiológico da população.
O uso mais popular do código CID é na emissão de atestados médicos ou emitidos pelo cirurgião-dentista para explicar à empresa empregadora, qual doença o trabalhador teve. Esse atestado médico pode ser emitido por motivo de falta ao trabalho ou por motivo de afastamento e deve conter o código e número CID.
Na lista de CID apresentada abaixo (e fornecida pelo CFO), comentamos em alguns casos que ocorrem em nossa clinica odontológica, em parênteses para explicar mais o quesito.
Quais os códigos de CID na Odontologia?
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID) EM ODONTOLOGIA E ESTOMATOLOGIA (CID-OE)
CÓDIGO INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID)
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO DOENÇA DA CAVIDADE ORAL
Inclui: dentes suplementares (dentes a mais) Exclui: dentes supranumerários impactos (que não nasceram e estão dentro do osso)
(K01.18) K00.l0 Regiões dos incisivos e dos caninos Mesiodens (dentes da frente) K00.11 Região dos pré-molares K00.12 Região dos molares Distomolar Paramolar Quarto motor K00.19 Dentes supranumerários, não especificados
K00.2 Anomalias do tamanho e da forma dos dentes (dentes maiores ou menores do que o normal, dentes mais finos, conóides, com formato fora da normalidade)
K00.20 Macrodontia (dentes maiores) K00.21 Microdontia (dentes menores, muito pequenos) K00.22 Concrescência (dentes com aspecto de mais de um dente amontoados) K00.23 Fusão e germinação Esquizodontia (dentes unidos)
Sinodontia
K00.24 Dente evaginado [tubérculo oclusal] (dentes com uma ponta ou cúspide a mais) Exclui: tubérculo de Carabelli, que é considerado uma variação normal e não deve ser codificado K00.25 Dente invaginado [“dens in dente”] [odontoma dilatado] e anomalias dos incisivos(dente com uma cavidade anormal) Sulco palatal
Forma de cavilha [cônica] Formas de pá Forma de “T” K00.26 Pré-molarização K00.27 Tubérculos anormais e pérolas de esmalte[enameloma] Exclui: dente evaginado [tubérculo oclusal] (K00.24) tubérculo de Carabelli, que é considerado uma variação normal e não deve ser codificado
K00.28 Taurodontismo (dente super grande, normalmente molares) K00.29 Anormalidades inespecíficas e outras do tamanho e da forma dos dentes
K00.3 Dentes manchados (dentes com manchas genéricas)
Exclui: depósitos [acreções] nos dentes (K03.6) Dentes de Turner (K00.46) K00.30 Manchas do esmalte endêmicas (fluoreto) [fluorose dental] (manchas causadas pelo flúor na alimentação) K00.31 Manchas do esmalte não-endêmicas [opacidade do esmalte não associadas ao fluoreto] (manchas não causadas pelo flúor na alimentação, que deixam o esmalte opaco) K00.39 Dentes manchados, não especificado
K00.4 Distúrbios na formação dos dentes
Exclui: distúrbios hereditários da estrutura dental (K00.5) Incisivos de Hutchinson (A50.51) Dentes manchados (K00.3) Molares em amora (A50.52)
K00.40 Hipoplasia do esmalte (má formação do esmalte) K00.41 Hipoplasia pré-natal do esmalte K00.42 Hipoplasia neonatal do esmalte K00.43 Aplasia e hipoplasia do cemento (má formação do cemento) K00.44 Dilaceração K00.45 Odontodisplasia[odontodisplasia regional] K00.46 Dente de Turner K00.48 Outros distúrbios da formação dentária especificados K00.49 Distúrbio na formação dentária, não especificados
K00.5 Anomalias hereditárias da estrutura dentária, não classificadas em outra parte K00.50 Amelogênese imperfeita (doença que altera a formação do esmalte do dente – parte branca) K00.51 Dentinogênese imperfeita (doença que altera a formação da dentina do dente – parte amarelada debaixo do esmalte)
Alterações dentárias na osteogênese imperfeita Exclui. displasia da dentina (K00.58)
Dente em concha (K00.58) K00.52 Odontogênese imperfeita K00.58 Outros distúrbios hereditários da estrutura dentária Dente em concha Displasia de dentina K00.59 Anomalias hereditárias da estrutura dentária, inespecíficas
K00.6 Distúrbios da erupção dentária
K00.60 Dentes natais (dentes detectados no recém nascido) K00.61 Dentes neonatais (dentes precoces no recém nascido) K00.62 Erupção prematura dos dentes [“dentia praecox”] K00.63 Dentes temporários [decíduos] retidos [persistentes] (dentes de leite que não caem) K00.64 Erupção tardia (demora no nascimento de dentes) K00.65 Queda prematura de dentes temporários [decíduos] (queda rápida nos dentes de leite) Exclui: exfoliação de dentes (atribuível à doença do tecido circundante) (K08.0X) K00.68 Outros distúrbios da erupção dentária especificados K00.69 Distúrbio da erupção dentária, não especificado
K00.7 Síndrome da erupção dentária
K00.8 Outros distúrbios do desenvolvimento dos dentes
Inclui: manchas intrínsecas do dente SOE (manchas internas do dente) Exclui: descolorações de origem local (K03.6, K03.7) K00.80 Alterações de cor durante a formação dos dentes, devidas a incompatibilidade de tipo sangüíneo K00.81 Alterações de cor durante a formação dos dentes, devidas a malformação do sistema biliar K00.82 Alterações de cor durante a formação dos dentes, devidas a porfiria K00.83 Alterações de cor durante a formação dos dentes, devidas a tetraciclinas (antibióticos na infância)
K00.88 Outros distúrbios especificados de desenvolvimento dos dentes
K00.9 Distúrbio não especificado do desenvolvimento dentário
K01 – Dentes inclusos e impactados (dentes que ficam retidos dentro do osso)
Exclui: dentes inclusos e impactados com posição anormal dos próprios dentes ou dos dentes adjacentes (K07.3) K01.0 Dentes inclusos O dente incluso é um dente que não nasceu sem que tenha havido obstrução por outro dente
K01.1 Dentes impactados
(O dente impactado é um dente que não nasceu em virtude de ter havido obstrução por outro dente, colisão dentro do osso)
K01.10 Incisivo superior incluso K01.11 Incisivo inferior incluso
K01.12 Canino superior incluso K01.13 Canino inferior incluso K01.14 Pré-molar superior incluso K01.15 Pré-molar inferior incluso K01.16 Molar superior incluso K01,17 Molar inferior incluso K01.18 Dentes supranumerários incluso K01.19 Dente impactado não especificado incluso
K02 Cárie Dentária K02.0 Cáries limitadas ao esmalte (cáries pequenas)
Manchas brancas (cáries iniciais)
K02.1 Cáries da dentina (cáries maiores que envolvem o esmalte e dentina) K02.2 Cárie do cemento (cárie de raiz) K02.3 Cáries dentárias estáveis
K02.4 Odontoclasia (dentes que se desfazem ou são reabsorvidos pelo corpo)
Melanodontia infantil Melanodontoclasia Exclui: reabsorção interna e externa dos dentes (K03.3)
K02.8 Outras cáries dentárias
K02.9 Cárie dentária, sem outra especificação
K03 Outras doenças dos tecidos dentários duros
Exclui: bruxismo (briquismo / apertamento) (F45.8) cárie dentária (K02.-) ranger de dentes SOE (F45.8)
K03.0 – Atrito dentário excessivo
K03.00 Oclusal (parte de cima do dnete a que mastiga) K03.01 Proximal (na lateral do dente) K03.08 Outros atritos dentários especificados K03.09 Atrito dentário não especificados
K03.1 Abrasão dentária (desgaste do dente por ação mecânica)
K03.10 Por dentifrício (pasta de dente desgastou o dente) Defeito cuneiforme SOE K03.11 Habitual K03.12 Ocupacional K03.13 Tradicional Ritual.
K03.18 Outras abrasões dentárias especificadas K03.19 Abrasão dentária, não especificadas
K03.2 Erosão dentária (desgaste dentário por ação química, normalmente ácidos)
K03.20 Ocupacional K03.21 Devida a regurgitação ou vômito persistentes K03.22 Devida a dieta K03.23 Devida a drogas e medicamentos K03.24 Idiopática K03.28 Outras erosões dentárias especificadas K03.29 Erosão dentária, não especificada
K03.3 Reabsorção patológica dos dentes
K03.30 Externa K03.31 Interna [granuloma interno da polpa] [mancha rosa] K03.39 Reabsorção patológica dos dentes, não especificadas
K03.4 Hipercementose (crescimento anormal do cemento da raiz)
Exclui: hipercementose na doença de Paget
K03.5 Ancilose dentária
K03.6 Depósitos [acreções] nos dentes (materiais aderidos aos dentes)
Inclui: manchas nos dentes SOE K03.60 Película pigmentada alaranjado Negro
Verde
K03.61 Devido ao tabaco K03.62 Porbetel K03.63 Outros depósitos moles macroscópicos Matéria alba K03.64 Tártaro supragengival K03.65 Tártaro subgengival K03.66 Placa dentária K03.68 Outros depósitos dentários especificados K03.69 Depósitos dentários, não especificados
K03.7 Alterações pós-eruptivas da cor dos tecidos duros dos dentes
Exclui: depósitos [acreções] nos dentes (K03.6) K03.70 Devido a metais e compostos metálicos K03.71 Devido a sangramento da polpa K03.72 Devido ao hábito de mascar
Por betel Tabaco K03.78 Outras alterações da cor especificadas K03.79 Alteração da cor não especificada
K03.8 Outras doenças especificadas dos tecidos duros dos dentes
K03.80 Dentina sensível K03.81 Alterações do esmalte irradiado (quimioterapia) Use código adicional de causa externa (Capítulo XX), se necessário, para identificar a radiação, caso a radiação tenha sido a causa. K03.88 Outras doenças específicas dos tecidos duros dos dentes
K03.9 Doenças dos tecidos duros dos dentes, não especificada
K04 Doenças da polpa e dos tecidos periapicais (canal do dente e ponta da raiz)
K04.0 Pulpite (inflamação aguda do nervo do dente)
K04.6 Abscesso periapical com fístula (pús na ponta da raiz do dente)
Inclui: dental abscesso com fístula dentoalveolar abscesso periodontal de origem pulpar K04.60 Fístula no antro maxilar (seio maxilar) K04.61 Fístula na cavidade nasal K04.62 Fístula na cavidade oral K04.63 Fístula na pele K04.69 Abscesso periapical com fístula, não especificado
K04.7 Abscesso periapical sem fístula
Abscesso dental Abscessos dentoalveolar Abscesso periodontal de origem pulpar } Abscessos periapical sem referência a fístula sem fístula
K04.8 Cisto radicular (cistos associados a raízes)
Inclui: cisto ???? apical (periodontal)
???? periapical
K04.80 Apical e lateral K04.81 Residual K04.82 Paradental inflamatório Exclui: cisto periodontal lateral (K09.4) K04.89 Cisto radicular, não especificado
K04.9 Outras doenças da polpa, e dos tecidos periapicais e as não especificadas
Exclui: pericoronite aguda (K05.22) (inflamação ao redor da gengiva que em geral acomete dentes do siso). gengivite ulcerativa necrotizante aguda – GUNA [gengivite por espiroquetas] [gengivite de Vincent] (A69. 10) Gengivoestomatite por Herpes Viral (800.2X) K05.00 Gengivoestomatite estreptocócica aguda K05.08 Outra gengivite aguda especificada K05.09 Gengivite aguda, não especificada
K05.18 Outras gengivites crônicas especificadas K05.19 Gengivite crônica, não especificada
K05.2 Periodontite aguda (doença periodontal)
K05.20 Abscesso periodontal [abscesso parodontal] de gengival sem fístula Abscesso periodontal de origem gengival sem referência a fístula Exclui: periodontite apical aguda de origem pulpar (K04.4)abscesso periapical de origem pulpar (K04.6, K04.7)
K05.21 Abscesso periodontal [abscesso parodontal] de origem gengival com fístula Exclui: abscesso periapical agudo de origem pulpar (K04.6, K04.7) periodontite apical aguda de origem pulpar (K04.4)
K05.22 Pericoronite aguda
K05.28 Outras periodontites agudas especificadas K05.29 Periodontite aguda, não especificada
K05.3 Periodontite crônica
K05.30 Simples K05.31 Complexa K05.32 Pericoronarite crônica K05.33 Folículo espessado K05.38 Outras periodontites crônicas especificadas K05.39 Periodontite crônica, não especificadas
K06.22 Queratose por atrito [funcional] (formação de calo) K06.23 Hiperplasia irritativa do rebordo alveolar [hiperplasia devido à dentadura]
K06.28 Outras lesões especificadas da gengiva e do rebordo alveolar sem dentes, associadas a traumatismos K06.29 Lesões da gengiva e do rebordo alveolar sem dentes não especificadas, associadas a traumatismo
Outros transtornos especificados da gengiva e do rebordo alveolar sem dentes
K06.8 Outros Transtornos Especificados da Gengiva e do Rebordo Alveolar sem Dentes K06.80 Cisto gengival do adulto Exclui: cisto gengival do recém-nascido (K09.82)
K06.81 Granuloma periférico de células gigantes [epúlide de células gigantes] K06.82 Epúlide fibroso K06.83 Granulo piogênico Exclui: granuloma piogênico de outros locais que não sejam a gengiva ou o rebordo alveolar sem dentes
K06.84 Rebordo gengival flutuante K06.88 Outros
K06.9 Transtornos da gengiva e do rebordo alveolar sem dentes, sem outra especificação
K07 Anomalias dento faciais (inclusive a maloclusão / problemas de mordida)
K07.0 Anomalias importantes (major) do tamanho da mandíbula
Exclui: acromegalia(E22.0) atrofia ou hiperplasia hemifacial (Q67.4) hiperplasia condilar unilateral (K lo-g1) hipoplasia condilar unilateral (Kl 0.82) síndrome de Robin (Q87.0) K07.00 Macrognatismo maxilar[hiperplasia maxilar] (maxilar superior muito grande) K07.01 Macrognatismo mandibular[hiperplasia mandibular] (maxilar inferior muito grande
K07.02 Macrognatismo, ambos os maxilares K07.03 Micrognatismo maxilar[hipoplasia maxilar] (maxilar superior muito pequeno) K07.04 Micrognatismo mandibular[hipoplasia mandibular] (maxilar inferior muito pequeno)
K07.05 Micrognatismo, ambos os maxilares K07.08 Outras anomalias do tamanho da mandíbula especificada K07.09 Anomalia do tamanho da mandíbula, não especificada
K07.1 Anomalias da relação entre a mandíbula com a base do crânio
K07.10 Assimetrias (diferença de formato entre os lados do rosto) Exclui: atrofia hemifacial (Q64.40) hiperplasia condilar unilateral (K lo-g1) hipertrofia hemifacial (Q67.41) hipoplasia condilar unilateral (Kl 0.82) K07.11 Prognatismo mandibular (mandíbula para frente) K07.12 Prognatismo maxilar (maxila para frente) K07.13 Retrognatismo mandibular (mandíbula para trás) K07.14 Retrognatismo maxilar (maxila para trás) K07.18 Outras anomalias especificadas da relação entre a mandíbula e a base do crânio K07.19 Anomalia não especificada da relação entre a mandíbula e a base do crânio
K07.1 Anomalias da relação entre as arcadas dentárias
K07.20 Disto-oclusão (uma arcada mais para frente / trás que outra) K07.21 Mésio-oclusão (uma arcada mais para o centro do corpo / longe que outra) K07.22 Superposição excessiva [mordida horizontal] K07.23 Sobremordida excessiva [vertical] K07.24 Mordida aberta K07.25 Mordida cruzada (anterior, posterior) K07.26 Desvio da linha mediana (linha central de simetria do rosto) K07.27 Oclusão lingual posterior dos dentes inferiores K07.28 Outras anomalias especificadas da relação entre as arcadas dentárias K07.29 Anomalia da relação entre as arcadas dentárias, não especificadas
K07.34 Transposição K07.35 Dentes inclusos ou impactados com posição anormal Exclui: dentes inclusos ou impactados sem que haja ano de posição (K01.0, K01,1) K07.38 Outrasanomalias especificadas da posição dos dentes K07.39 Anomalia da posição dos dentes, não especificada
Exclui: bruxismo [ranger de dentes] (F45.82) K07.50 Fechamento anormal dos maxilares K07.51 Má oclusão devido à deglutição anormal K07.54 Má oclusão devido à respiração pela boca K07.55 Má oclusão devido a hábitos linguais, labiais ou chupar os dedos K07.58 Outras anornalidades dento faciais funcionais especificadas K07.59 Anormalidade dento facial funcional, não especificada
K07.6 Distúrbios da articulação temporomandibular (ATM)
K07.60 Síndrome da dor e disfunção da articulação temporomandibular [Costen] Exclui: deslocamento (503.0) temporomandibular e luxação(503.4) da articulação doenças relacionadas no Capítulo XIII K07.61 Click dos maxilares ao abrir a boca (estalo ou barulho)
K07.62 Deslocamento e subluxação recorrentes da articulação temporomandibular Exclui: lesão atual (503.0) (inchaço na articulação da boca) K07.63 Dor na articulação temporomandibular, não classificada em outra parte Exclui: síndrome dolorosa da disfunção da articulação temporomandibular [Costen](K07.60)
K07.64 Rigidez da articulação temporomandibular, não classificada em outra parte K07.65 Osteófito da articulação temporomandibular (espinho de osso) K07.68 Outras doenças especificadas da articulação temporomandibular (ATM) K07.69 Distúrbio da articulação temporomandibular, não especificada
K08 Outros transtornos dos dentes e de suas estruturas de sustentação
K08.0 Exfoliação dos dentes devido a causas sistêmicas
Exclui: Anodontia (K00.0) K08.0X Exfoliação dos dentes devido a doenças dos tecidos circundantes, inclusive causas sistêmicas, como acrodinia (T56.1), hipofosfatase(E83.3) Exclui: erupção prematura de dentes temporários [decíduos](K00.65)
K08.1 Perda de dentes devido a acidente, extração ou a periodontais localizadas Exclui: acidente atual (503.2)
K09.00 Erupção K09.01 Gengival K09.02 Queratocisto [primordial] K09.03 Folicular [dentígero] K09.04 Periodontal lateral K09.08 Outros cistos odontogênicos de desenvolvimento especificados K09.09 Cisto odontogênico de desenvolvimento, nãoe specificado
K09.1 Cistos de desenvolvimento (não-odontogênicos) da região bucal
Inclui: cistos de “fissuras” K09.10 Globulo maxilar K09.11 Mesopalatino K09.12 Nasopalatino [canal dos incisivos] K09.13 Papilapalatina
K09.18 Outros cistos de desenvolvimento da região bucal especificados K09.19 Cisto de desenvolvimento da região bucal, não especifica
K09.2 Outros cistos das mandíbulas
Exclui: cisto ósseo latente dos maxilares (K10.02) cisto de Stafne (K10.02) K09.20 Cisto ósseo aneurismático2 K09.21 Cisto ósseo solitário [traumático] [hemorrágico] K09.22 Cistos epiteliais dos maxilares não identificáveis como dontogênicos ou não odontogênicos
K09.28 Outros cistos dos maxilares especificados
K09.29 Cisto da mandíbula, não especificado
K09.8 Outros cistos da região oral, não classificados em outra parte K09.80 Cisto dermóide K09.81 Cisto epidermóide
K09.82 Cisto gengival do recém-nascido Exclui: cisto gengival do adulto (K06.80) K09.83 Cisto palatino do recém-nascido Pérolas de Epstein
K09.84 Cisto nasoalveolar[nasolabial] K09.85 Cisto linfoepitelial da boca K09.88 Outros cistos da região oral especificados K09.9 Cistos da região oral, sem outras especificações
Cisto ósseo estático Defeito ósseo de desenvolvimento na mandíbula K10.08 Outros distúrbios de desenvolvimento dos maxilares K10.09 Distúrbios de desenvolvimento dos maxilares, não especificados
K10.1 Granuloma central de células gigantes
Granuloma de células gigantes SOE Exclui: granuloma periférico de células gigantes (k06.81)
K10.2 Afecções inflamatórias dos maxilares
Use código adicional para causa externa (Capítulo XX), se necessário, para identificar radiação, se por causada por radiação. R10.20 Osteíte dos maxilares Exclui: osteíte alveolar (K10.3)
“Alveolite seca” (K10.3) K10.21 Osteomielite dos maxilares Exclui: osteomielite neonatal maxilar [maxilite neonatal] (K10.24) K10.22 Periostite dos maxilares
Úlcera aftosa recidivante Ulcerosa K12.01 Periadenite mucosa necrótica recidivante Aftas major Aftose de Sutton Estomatite aftosa cicatrizante K12.02 Estomatite herpeti forme [erupção herpetiforme] Exclui: dermatite herpetiforme (L13.0X) gengivoestomatite por vírus do herpes simples [herpes(800.2X) K12.03 Aftose de Bednar ‘ K12.04 Úlcera traumática Exclui: úlceras da língua SOE (K14.09) úlcera traumática da língua (Kl 4.01) K12.08 Outras aftas bucais recidivantes especificadas K12.09 Aftas orais recidivantes, não especificadas
K12.1 Outras formas de estomatite
K12.10 Estomatite por artefato K12.11 Estomatite geográfica Exclui: língua geográfica (KI 4. I ) K12.12 Estomatite devido à prótese Exclui: estomatite devido à prótese por infecção por (837.03) úlcera traumática devido à prótese (K12.04)
K12.13 Hiperplasia papilar do palato K12.14 Estomatite de contato Estomatite por rolo de algodão
K12.18 Outras formas de estomatite especificadas K12.19 Estomatite, não especificada
Inclui: afecções epiteliais da língua Exclui: algumas afecções da gengiva e do rebordo alveolar sem dentes (K05-K06) cistos da região oral (K09.-) doenças da língua (K14.-) estomatite e lesões correlatas (Kl 2.-)
Perlèche NCOP Exclui: perlèche devido à: l candidíase (837.0) l deficiência de riboflavina (E53.0) K13.01 Queilite glandular apostematosa K13.02 Queilite exfoliativa K13.03 Queiliteso E K13.04 Queilodinia K13.08 Outras doenças do lábio especificadas K13.09 Doença do lábio, não especificada
K13.1 Mordedura da mucosa das bochechas e dos lábios
(Leucoplasias são lesões brancas genéricas) K13.2 Leucoplasia e outras afecções do epitélio oral, inclusive da língua
Exclui: leucoplasia por Candida (837.02) hiperplasia epitelial focal (807.X2) queratose por atrito (K06.22) queratose funcional (K06.22) leucoplasia pilosa (Kl 3.3)
K13.20 Leucoplasia, idiopática K13.21 Leucoplasia associada ao tabaco Exclui: leucoceratose do palato causado pela nicotina (Kl 3.24) palato do fumante (Ki 3.24) K13.22 Eritroplasia K13.23 Leucoedema K13.24 Palato do fumante [leucoqueratose causada pela nicotina] [estomatite nicotínica] K13.28 Outras K13.29 não especificadas Leucoplasia SOE
K13.3 Leucoplasia pilosa
K13.4 Lesões granulomatosas e granulomatóides da mucosa oral
K13.40 Granuloma piogênico Exclui: gengiva (K06.83) K13.41 Granuloma e osinófilo da mucosa oral Exclui: granuloma cosinófilo do osso (D76.011) histiocitose X (D76.-) K13.42 Xantoma verrucoso [histiocitose Y] K13.48 Outras lesões granulomatóide da mucosa oral, não specificadas K13.49 Lesão granulomatosa e granulomatóide da mucosa oral, não especificada
K13.5 Fibrose oral submucosa
K13.6 Hiperplasia irritativa da mucosa oral
Exclui: hiperplasia irritativa do rebordo alveolar sem dentes devido à dentadura] (K06.23)
K13.7 Outras lesões e as não especificadas da mucosa oral
K13.70 Pigmentação excessiva por melanina Melanoplasia Melanose do fumante ‘ K13.71 Fístula oral
Exclui: fístula oroantral (T81.8) K13.72 Tatuagem deliberada Exclui: tatuagem por amálgama (T81.50) K13.73 Mucinose oral focal K13.78 Outras lesões da mucosa oral especificadas Linha alba K13.79 Lesão da mucosa oral, não especificada
K14 Doenças da língua
Exclui: eritroplasia da língua (KI 3.22) hiperplasia epitelial focal (807.X2) fibrose submucosa da língua (K13.5) leucoplasia pilosa (K13.3) leucoedema ) da língua (K13.2)
leucoplasia macroglossia (congênita) (Q38.2X)
14.0 Glossite Excluir: glossite atrófica(K14.42) K14.00 Abscesso da língua K14.01 Ulceração traumática da língua K14.08 Outras glossites especificadas
Kl 4.09 Glossite, não especificada úlcera da língua SOE
14.3 Hipertrofia das papilas linguais K14.30 Língua saburrosa K14.31 Língua pilosa Língua pilosa negra
Língua vilosa negra Exclui: leucoplasia pilosa (Kl 3.3) língua pilosa devido a antibióticos (Kl 4.38) K14.32 Hipertrofia das papilas foliáceas K14.38 Outras hipertrofias das papilas 1ínguais especificadas Língua pilosa devido a antibióticos
K14.39 Hipertrofia das papilas 1inguais, não especificadas
14.5 Língua escrotal
Fissurada Gretada Língua Sulcada Exclui: língua Fissurada, congênita (Q38.33)
14.6 Glossodínia
Exclui: anormalidades do paladar (R43.-) K14.60 Glossopirose [língua queimante] K14.61 Glossodínia [1íngua dolorosa] K14.68 Outras glossodínias especificadas K14.69 Glossodínia, não especificada
14.8 Outras doenças da língua
K14.80 Língua crenada [indentada] K14.81 Hipertrofia da língua Hemi-hipertrofia da língua Exclui: macroglossia (congênita) (Q38.2X) K14.82 Atrofia da língua
Hemiatrofia da língua Exclui: atrofia das papilas linguais (K14.4) K14.88 Outras doenças especificadas da língua Doenças da amígdala lingual
K14.9 Doença da língua, sem outra especificação .Glossopatia SOE
A gengivite, uma inflamação gengival, pode apresentar diferentes sinais, sendo os mais comuns: vermelhidão, inchaço, sangramento, dor, sensibilidade e mau hálito.
A gengivite é uma condição comum que afeta a saúde bucal de muitas pessoas. É causada principalmente pela acumulação de placa bacteriana nos dentes e gengivas. Se não for tratada adequadamente, a gengivite pode evoluir para uma doença periodontal mais grave. É importante manter uma boa higiene oral, incluindo escovação regular, uso do fio dental e visitas periódicas ao dentista, para prevenir e tratar a gengivite. Além disso, evitar o consumo excessivo de açúcar e adotar uma dieta equilibrada também pode ajudar a manter as gengivas saudáveis.
Tópicos sobre gengivite
Quais são os sinais de gengivite
A frequência e intensidade dos sintomas estão relacionados à causa do problema. Quadros moderados de gengivite estão quase sempre relacionados ao acúmulo de placa bacteriana e tártaro. Trata-se de uma placa esbranquiçada ou amarelada aderida na superfície dentária, próxima à linha da gengiva.
As bactérias presentes nessa região liberam toxinas que irritam e inflamam a gengiva, que constantemente fica avermelhada e sensível, sangrando com facilidade (na escovação, ao uso de fio dental ou então ao morder um alimento duro). Já nos quadros avançados de gengivite, a gengiva apresenta uma aparência mais flácida e pode até mesmo apresentar pus (sinal de periodontite).
Causas da gengivite bucal e tratamento
A principal causa de gengivite é sem dúvida a higienização bucal precária, ou seja, escovação errada ou insuficiente, e a falta de uso regular do fio dental. Isso facilita o acúmulo gradual de resíduos alimentares na superfície do dente na linha da gengiva. O tártaro é quando essa massa se torna endurecida e mais difícil de ser removida em casa.
Como dito anteriormente, as bactérias presentes no meio da placa e do tártaro liberam toxinas que irritam a delicada mucosa gengival, resultando em um tecido avermelhado, inflamado e que sangra com facilidade. Essa fase já merece tratamento para que o problema não se agrave.
Normalmente a realização de uma limpeza profissional para remoção dos focos infecciosos (placa bacteriana e tártaro) e a higienização oral adequada em casa, ingestão de água e alimentação moderada de carboidratos já são suficientes para que a gengiva retorne ao estado saudável. Lembrando que a higienização oral adequada não é uma missão impossível. Basta escovar os dentes e língua após as refeições, utilizar escova e creme dental de boa qualidade e utilizar o fio dental diariamente. Existem cremes dentais específicos que auxiliam no controle da gengivite.
Outro fator muito importante é que pessoas fumantes tem mais problemas bucais, como por exemplo a gengivite. O fumo piora a resposta do organismo às infecções e inflamações, e, portanto, não seria diferente no meio bucal.
E quando a gengivite ou o sangramento nos dentes e gengiva estão avançados, como é o tratamento?
Estágios avançados de gengivite precisam de tratamento e muita atenção. Quando a gengiva está constantemente inchada, retraída e com aspecto afrouxado (bolsa periodontal), é um forte sinal de que também há foco infecioso escondido, ou seja, acúmulo de placa e tártaro na raiz dentária.
Isso exige uma limpeza profissional mais profunda para raspagem do tártaro e alisamento da raiz dentária. Algumas vezes é necessário a prescrição de medicamento por um tempo ou até mesmo a realização de uma cirurgia para recolocar a gengiva na posição adequada.
Por que é importante tratar as gengivas inflamadas já nos primeiros sintomas?
A gengiva saudável é rosada e aderida ao dente. Entretanto, com o avanço da doença, a gengiva fica frouxa, com aspecto de bolsa e os dentes ficam moles. Esse espaço aberto entre dente e gengiva é um ambiente favorável para entrada de bactérias. A infecção nesta região (periodontite) leva à problemas sérios, como cáries, retração da gengiva e exposição da raiz, sensibilidade, destruição gradual do osso e ligamentos que suportam os dentes, amolecimento dos dentes até a queda dos dentes.
Conclusão
Por isso é importante ir ao dentista regularmente, principalmente para avaliar se a higiene bucal diária está sendo executada corretamente e também para realizar uma limpeza profissional profilática com o objetivo de não permitir o acumulo de placa bacteriana e tártaro.
A prevenção é fundamental para evitar complicações bucais, como a periodontite. Além de manter uma higiene bucal adequada, é essencial realizar consultas periódicas ao dentista. Durante essas visitas, o profissional poderá identificar e tratar precocemente qualquer sinal de infecção ou doença periodontal. A limpeza profissional também auxilia na remoção de placa bacteriana e tártaro, prevenindo o acúmulo de bactérias e o agravamento do quadro. Portanto, a atenção à saúde bucal é fundamental para evitar problemas mais graves e preservar a saúde dos dentes e gengivas.
Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco através de um dos canais abaixo:
Bolsa periodontal é um dos sintomas da periodontite, uma doença inflamatória e infecciosa de origem bacteriana que afeta não apenas a gengiva, como também estruturas de suporte dos dentes, como o osso, cemento e ligamento.
Essa condição se inicia pelo acúmulo de placa e biofilme na superfície dentária, principalmente na proximidade da gengiva. A ação bacteriana libera toxinas e dessa forma irrita e causa inflamação da gengiva (gengivite).
Quando ocorre a doença e bolsa periodontal?
O surgimento e o avanço da doença periodontal se dão com mais frequência em pessoas diabéticas, fumantes, com algum tipo de deficiência imunológica bem como com predisposição genética. A bolsa periodontal é quando a gengiva fica muito inflamada e se torna frouxa, ou seja, ela perde a aderência a superfície dentária.
Dessa maneira cria um espaço para acúmulo de tártaro na superfície da raiz, levando a atividade bacteriana também para as estruturas de suporte dos dentes. A inflamação crônica causada pelas bactérias destrói lentamente as estruturas de suporte dos dentes, que então podem ficar moles ou até cair.
O diagnóstico da doença periodontal é feito através de um exame clínico da gengiva e tecidos adjacentes. O dentista introduz cuidadosamente uma sonda para verificar a profundidade da bolsa periodontal. Quanto maior a profundidade, maior a perda óssea.
Como é feito o tratamento para a doença periodontal?
O tratamento para doença periodontal depende do grau de comprometimento. A primeira conduta é paralisar a ação bacteriana sobre a gengiva através da remoção de toda placa e tártaro aderido na superfície dentária e na raiz.
Este procedimento é capaz de reduzir a inflamação da gengiva, que normalmente retorna a posição adequada. Já em casos avançados, pode ser necessária a realização de uma cirurgia para remover focos infecciosos no osso e cirurgia de correção da gengiva. O tratamento para a doença periodontal tem que ser feito o mais rápido possível como em nossa modalidade Day Clinic.
Bolsa periodontal tem cura?
A doença periodontal não tem cura, mas é controlável. Por motivo a pessoa que passou pelo tratamento da periodontite deve retornar ao dentista com frequência (a ser determinada pelo profissional) a fim de controlar e evitar a atividade da doença.
Outro fator importante para o paciente periodontal é diminuir o risco de doenças cardíacas, que algumas vezes podem ocorrer.
O enxerto ósseo dentário é uma técnica cirúrgica na qual é realizada a reconstrução do volume ósseo perdido ou correção de defeitos ósseos. Geralmente, esse procedimento é realizado antes ou durante a colocação de implantes dentários. A perda de volume ósseo ocorre principalmente devido à reabsorção óssea após a perda de dentes, fraturas ou doença periodontal não tratada. O enxerto ósseo é uma solução eficaz para restaurar a estrutura óssea adequada e permitir a fixação adequada dos implantes dentários. É um procedimento complexo que requer habilidade e experiência por parte do cirurgião.
Enxerto ósseo dentário: Tópicos deste artigo
Como fazer o enxerto ósseo dentário: técnicas melhores e mais modernas
Existem diferentes técnicas de enxerto ósseo para correção de pequenos, médios e grandes defeitos ósseos. Os materiais para enxertos podem ter forma granulada, indicado para pequenas correções e preenchimentos. Também podem ser compostos com materiais sintéticos, osso granulado de origem bovina ou osso humano triturado (do próprio paciente ou proveniente de bancos de tecidos humanos).
Como funciona o enxerto ósseo dentário em bloco
O enxerto ósseo também pode ser apresentado em forma de bloco, indicado para maiores reconstruções.
O enxerto em bloco pode ser transplantado do próprio paciente (áreas doadoras mais comuns: mento e bacia) bem como pode ser usado osso em bloco bovino industrializado.
É importante ressaltar que essas técnicas mais invasivas de enxerto ósseo estão em desuso. Técnicas menores e menos invasivas de enxerto ósseo vêm substituindo esses grandes enxertos.
Para que serve o enxerto ósseo dentário: materiais
Todos os materiais utilizados em procedimentos de enxerto ósseo são biologicamente seguros, estéreis e dessa forma biocompatíveis com o organismo humano.
Esses biomateriais também tem a função de atrair células formadoras de osso e estimular a formação de novo tecido ósseo no local em que é implantado.Em suma, não se pode afirmar que um tipo de enxerto ósseo é mais ou menos vantajoso do que outro. Na realidade, cada caso é avaliado individualmente, e somente dessa forma o procedimento mais adequado é indicado.
O procedimento de enxerto ósseo é cercado de muitos questionamentos no consultório dentário. Reunimos algumas respostas para essas dúvidas mais comuns.
Todo o procedimento de enxerto ósseo dentário é feito sob anestesia, ou seja, o paciente em geral não sente dor e desconforto. A eventual dor pós operatória pode ser facilmente controlada com medicamentos simples como analgésicos e antiinflamatórios comuns.
O enxerto ósseo dentário é feito de que?
O osso utilizado em enxertos pode ser de origem humana, animal (geralmente bovino – Bioss, Cerabone, Criteria) ou sintética (Maxresorb), em forma de grânulos ou em bloco.O enxerto ósseo granulado pode ser de origem sintética (hidroxiapatita – hidróxido de cálcio e ácido fosfórico), osso bovino e osso humano.
O osso em bloco pode ser de origem bovina ou humana, que pode ser retirado do próprio paciente (boca ou mento, para médias reconstruções, e calota craniana ou bacia para maiores reconstruções) ou osso humano proveniente de banco de tecidos ósseos.
O enxerto ósseo tem riscos?
Vale ressaltar que os ossos bovinos ou de bancos utilizados em transplantes são testados para doenças e infecções e em seguida esterilizados, evitando assim quaisquer riscos de contaminações.
Enxerto ósseo é um procedimento difícil?
Cada caso tem sua complexidade. O enxerto granulado é o procedimento menos complexo e, em alguns casos, pode ser feito no memento da colocação dos implantes dentários, no próprio consultório odontológico.
Já o paciente que precisa de grande reconstrução, portanto, necessita de enxertos em blocos retirado do seu próprio corpo, precisará passar por pelo menos duas cirurgias: uma para captação de osso da área doadora e outra para realizar o transplante. Esse procedimento é realizado em ambiente hospitalar.
A recuperação após a cirurgia depende de alguns fatores, mas em geral acontece rápido. Os materiais utilizados em enxerto ósseo têm forma física e química que permitem a rápida vascularização sanguínea em seu interior e em sua volta, para que as células de matrizes ósseas possam migrar para o enxerto e estimular a formação de novo tecido ósseo integrado ao enxerto.
Cuidados após o enxerto ósseo dentário
O dentista prescreve medicamentos para os primeiros dias a fim de evitar infecção, dor e inchaço. Ele também fornece orientações com relação a higiene oral e alimentação mais adequada após o procedimento. Recomendações gerais:
Evitar esforço físico nos primeiros dias
Não fumar o maior tempo possível antes e depois da cirurgia. Recomenda-se evitar o fumo pelo menos 1 mês após o procedimento.
Ingerir alimentos pastosos e frios nos primeiros dias após o procedimento. Isso evita esforço mastigatório e possíveis edemas na região.
É normal haver inchaço e dor nos primeiros dias, como ocorre em sequência de qualquer procedimento cirúrgico. No entanto, o paciente deve procurar o dentista na ocorrência de dores e sangramentos exagerados, aparecimento de secreções e febre.
O termo rejeição do enxerto não é o mais adequado. O enxerto ósseo pode sofrer falhas, e isso nem sempre está relacionado com a técnica do dentista, nem pelo controle do implantodontista e do paciente. As causas mais comuns para perda do enxerto são: infecção, fumo, doença periodontal, bem como problemas de saúde relacionados.
O que fazer se o enxerto ósseo não dá certo ?
Cada caso é avaliado individualmente. As causas que levaram ao enxero ósseo não dar certo são estudadas e, somente assim, o dentista determina se o procedimento poderá ser repetido – o que normalmente é possível.
Preço do enxerto ósseo dentário
Cada paciente precisa ser avaliado individualmente em consultório, com exame clínico, principalmente complementado com exames radiológicos. Somente dessa forma são conhecidos os detalhes de cada caso. Portanto, valores de enxertos ósseos só podem ser estimados em consulta.
Conclusão
O enxerto ósseo dentário é um procedimento cirúrgico que tem o objetivo de reconstituir volume ósseo perdido ou para corrigir defeitos ósseos, normalmente antes ou durante a colocação de implantes dentários. A perda de volume ósseo se deve, principalmente, pela reabsorção óssea após a perda dentária, por fraturas ou por doença periodontal sem tratamento.
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O tecido gengival tem a função de proteger a porção radicular do dente, área mais sensível do que a coroa dentária (que é protegida pelo esmalte). A retração gengival é quando este tecido se afasta da coroa e expõe a raiz. As causas mais comuns da retração gengival são:
Força excessiva e inapropriada durante a escovação, o que causa um deslocamento mecânico do tecido gengival. Escovas de cerdas muito duras também podem traumatizar o delicado tecido gengival.
Doença periodontal – doença que deteriora os tecidos de suporte dos dentes (ósseo e gengival). A gengivite pode ser o primeiro sinal da doença periodontal.
Restaurações mal adaptadas que causem trauma ou inflamação na gengiva.
Má oclusão dentária, pois os dentes, osso e gengivas devem funcionar em harmonia para melhor distribuição da carga mastigatória. O desequilíbrio funcional pode causar trauma na gengiva.
Tratamento com aparelho ortodôntico mal conduzido, o que pode ocasionar perda óssea ou mal posicionamento dentário e, portanto, causar um remodelamento inadequado do tecido gengival.
Hereditariedade – alguns pacientes possuem naturalmente uma gengiva mais fina e frágil.
Tratamento para a gengiva retraída
As complicações da retração gengival não costumam ser muito graves, mas como citado anteriormente, a gengiva inserida funciona como uma proteção da raiz dentária, portanto é essencial preserva-la para evitar problemas mais sérios e conservar a saúde bucal. Se a retração gengival não for acompanhada, o paciente pode então apresentar desde os incômodos da sensibilidade dentária.
Não existe até hoje um tratamento 100% eficaz para puxar a gengiva para seu local original
Entretanto há técnicas de cirurgia para cobrir a raiz novamente (com eficácia limitada)
Outro tratamento que pode ser indicado é o recobrimento da raiz exposta com resina composta. Se durante a consulta o dentista identificar que há acúmulo de placa ou tártaro na raiz, será necessário realizar uma raspagem para alisamento radicular, a fim de paralisar o foco inflamatório da gengiva.
O recobrimento de raízes por meio de cirurgia é um tratamento de difícil realização e com baixo índice de sucesso.Isso deve ficar claro para o paciente no momento em que decidir junto ao dentista realizar o procedimento.Se você ficou com alguma dúvida sobre tratamentos especializados, entre em contato conosco através de um dos canais abaixo:
O habito de fumar é um dos grandes inimigos da recuperação pós-cirúrgica de implantes dentários. O cigarro pode influenciar negativamente na reabilitação oral com implantes dentários, principalmente naqueles pacientes que fumam há muito tempo e/ou fumam durante o período pós operatório.
Implante dentário e cigarro combinam ?
A cirurgia de colocação de implantes, como qualquer cirurgia, exige que o paciente esteja em boas condições de saúde e tenha hábitos saudáveis para favorecer uma recuperação pós operatória tranquila. A saúde das gengivas, ossos e dentes remanescentes, uma boa alimentação e higienização oral adequada são algumas das condições que garantem uma rápida recuperação dos tecidos.As condições mais favoráveis para a colocação de implantes dentários são:
Volume ósseo satisfatório (para dar suporte inicial aos pinos de implantes)
Ausência de problemas de circulação sanguínea e outras doenças sistêmicas que comprometam a cicatrização
Ausência de doença periodontal.
Diversas pesquisas cientificas sobre este assunto já foram publicadas e mostram que fumar tem influência no sucesso do tratamento, bem como na redução da sobrevida dos implantes. Por esse motivo, a previsibilidade dos resultados do tratamento em pacientes fumantes é significativamente reduzida.
Doença periodontal é mais frequente em fumantes
Paciente fumantes são mais suscetíveis a desenvolver doença periodontal – doença que acomete os tecidos de suporte dos dentes. Isso ocorre porque o fumante tem uma alteração da flora bacteriana bucal, o que favorece o surgimento de cáries, doenças periodontais, mau hálito e em casos mais sérios, o câncer bucal. Em princípio, a doença periodontal dificulta a reabilitação com implantes dentários.
Isso porque aumenta o risco de infecções após a cirurgia e atrapalha a regeneração dos tecidos que dão suporte aos implantes.O sucesso da cicatrização dos implantes sem dúvida depende de uma boa circulação sanguínea.Ela tem importância na reparação e oxigenação celular e é responsável por “carregar” as células de formação óssea para a região do implante.
Circulação sanguínea na boca de pacientes que fumam
Fumar gera problemas circulatórios, porque o fumo causa vasoconstrição.Trata-se do estreitamento dos vasos sanguíneos, atrapalhado a correta função celular durante o processo cicatricial.No paciente fumante que necessita de enxerto ósseo complementar à reabilitação com implantes, as dificuldades podem ser ainda maiores.
O procedimento de enxerto ósseo, seja qual for a técnica, é um tratamento complexo.Necessita de boa irrigação sanguínea para que haja rápida e bem sucedida integração entre enxerto e tecido ósseo. Como citado anteriormente, o paciente fumante pode ter a circulação sanguínea prejudicada, e portanto, tem mais chance de ter infecções e a perda do enxerto colocado.
Implante dentário: cuidados pós operatório de fumante
É necessário reiterar que, pacientes que fumam, devem ter consciência de que a previsibilidade do sucesso do tratamento com implantes dentários pode ser reduzida. Recomenda-se não fumar pelo menos 3 dias antes do procedimento cirúrgico bem como durante todo o período de cicatrização dos implantes (pelo menos 1 mês).
Se possível, a melhor conduta a se adotar é abandono definitivo do tabagismo.Não só pela saúde dos dentes remanescentes (se for o caso), mas também dos implantes, já que o fumo atinge os tecidos de suporte do implante e pode reduzir o seu tempo de vida.Se você ficou com alguma dúvida, entre em contato conosco através de um dos canais abaixo.
A reabilitação oral com cuidados estéticos tem o objetivo de devolver a função (mastigação e fala), a saúde (controle de focos infecciosos). Também a estética (deixar o sorriso harmônico, bonito e completo) em pessoas que estão com grave comprometimento oral.
Os principais problemas que levam à necessidade de um tratamento de reabilitação oral é a ausência dentária. Ausência dentária pelos diferentes motivos (doença periodontal, acidente, fratura, agenesia dentária, câncer bucal).
Mobilidade dentária (o dente fica móvel pela perda de suporte pela doença periodontal). Doenças periodontais ativas (infecções, placa bacteriana, tártaro, cáries, etc).
Problemas nos dentes podem gerar problemas de saúde – a reabilitação oral pode ajudar
São os problemas que prejudicam a mastigação, a fala, a estética bem como a saúde de uma forma geral. A pessoa com dificuldade para mastigar deixa de ingerir nutrientes fundamentais e não prepara o alimento para a digestão.
Como sabemos, a ausência dentária e outros problemas nos dentes podem afetar seriamente a autoestima e o lado psicológico de uma pessoa. É normal e aceitável que ela crie expectativas em relação ao tratamento bem como ao resultado final.
Um sorriso estético é aquele que está em harmonia com a face e a personalidade. Hoje em dia, por exemplo, as próteses dentárias feitas em nosso laboratório de prótese, e utilizadas para reposição de dentes perdidos imitam até mesmo os pequenos detalhes dos dentes naturais, como pequenas irregularidades na superfície e o degradê de tons.
O paciente tem liberdade de escolher, com a ajuda do dentista, o formato, a cor e a textura de dentes bem como gengivas artificiais. Além de saudável, um sorriso completo e harmonioso sem dúvida motiva e deixa a pessoa mais feliz e confiante.
Não é justo levar uma vida condenada ao sofrimento e a vergonha pela falta de dentes ou então por dentes doentes. A reabilitação é certamente uma solução possível.
Em caso de dúvidas sobre o preço ou condutas clínicas, agende uma consulta ou então entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.