Ficarei ou não sem dentes provisório durante a reabilitação oral com os implante de dentes? Esta é uma dúvida frequente dos pacientes. A resposta é não, veja porque você não ficará sem dentes durante o tratamento com implante de dente.
Uma das principais preocupações de quem vai passar por um tratamento com implante dentário é se ficará sem dentes durante o processo. A boa notícia é que, na maioria dos casos, o paciente não precisa ficar desdentado. Graças aos avanços na odontologia, o uso de próteses provisórias é uma prática comum, garantindo que o paciente mantenha sua estética e função enquanto aguarda a osseointegração do implante definitivo
Quando o paciente procura por tratamento odontológico com implante dental, possui um dente muito comprometido que precisa ser removido, ou trata-se de uma região onde havia uma prótese prévia para recobrir a falta do dente.
Todos os fatores que interferem no tratamento com implante dental
Nesse momento o cirurgião dentista implantodontista irá planejar o caso nos seguintes fatores:
Posição do implante dentário (para favorecer a estética e resultado final)
Tipo e tamanho dos implantes dentais (cone morse, hexágono interno ou externo, pequeno diâmetro, estreito, mais fino, menor, tamanho, mais curto, padrão ou largo diâmetro, marca comercial, nacional, importado)
Tempo para fixar o provisório no implante (carga imediata, carga precoce, carga tardia)
Necessidade do enxerto ósseo (enxerto + implante simultâneo, só enxerto e depois os implantes, tipo de enxerto, material para o enxerto, zona doadora, evitar enxerto ósseo)
Tipo de prótese provisória (móvel, fixa, cimentada, parafusada, presa nos implantes, prótese total, prótese parcial).
Utilize a prótese provisória para não ficar sem dente
Quando falamos deste último item, a prótese provisória, estamos justamente pensando no máximo bem estar do paciente, para que o tratamento transcorra com o máximo de tranquilidade.
A primeira parte do tratamento com implante dentárioenvolve justamente alimpeza da boca e o preparo de uma prótese provisória que irá fazer um papel estético e o mais funcional possível durante a transição do paciente para uma dentição com implantes.
Nesse contexto, em alguns casos a própria prótese que o paciente vem usando poderia ser adaptada e utilizada como provisória para que o paciente não fique sem dentes.
Alguns fatores como estética da prótese, funcionalidade vão depender de como estava a região antes do tratamento do implante dental.
Por exemplo se o paciente apresenta deficiência de osso, perda de osso, perda de muitos dentes ou de gengiva na região, provavelmente precisará de uma prótese maior.
Outros casos que indicam os implantes de dentes
Ou em outro caso se o paciente perderá todos os dentes, precisará de uma prótese total fixa nos implantes(carga imediata sobre implantes).
Porém em último caso precisará utilizar uma dentadura durante o tempo de cicatrização final dos implantes. Os pacientes podem ficar tranquilos que mesmo assim nunca ficarão sem dentes na boca.
O implante dentário dói?
Implante dentário não dói nem durante a cirurgia de colocação nem após a sua cicatrização. Algumas vezes porém pode haver sensibilidade na gengiva ao redor, sendo um tipo de dor que pode ser controlada facilmente com medicamentos.
A cirurgia de implante dental é simples, rápida e realizada com anestesia local. Na maioria das vezes não é necessário tomar analgésicos no pós operatório. Algumas vezes indicamos passar um gel de clorexidina sobre os implantes durante os primeiros dias de cicatrização.
Na Clínica ImplArt temos um laboratório de prótese próprio e dedicado a nossos trabalhos de tal forma que podemos atingir excelentes resultados já na etapa de provisórios.Em caso de dúvidas, agende uma consulta ou então entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.
O comportamento do titânio dentro do tecido ósseo é o grande diferencial do procedimento de implantes. A osseointegração é caracterizada pela união do osso com uma superfície de titânio, que tem a capacidade de se incorporar ao osso.
Osseointegração, fenômeno que incorpora titânio ao osso
Os pinos conseguem atuar como raízes dentárias artificiais. O procedimento pode ser feito para a implantação de um ou mais dentes.
Com essa técnica, o organismo não consegue identificar o titânio intraósseo, já que após a colocação da peça dentro do osso, as células ósseas migram para a superfície do metal. Assim, um tecido ósseo é formado ao redor do implante sem o crescimento de tecido fibroso.
Quem descobriu a técnica da osseointegração foi o médico sueco Per-Ingvar Bränemark na década de 60, através de experiências com a inserção de câmaras de titânio na fíbula de coelhos e obteve uma grande dificuldade para removê-las. Com seus estudos percebeu o comportamento íntimo entre o osso e titânio.
A capacidade do metal de se incorporar ao osso, quando implantado dentro do tecido ósseo, onde ficava o dente perdido, com total compatibilidade é o grande diferencial da osseointegração.
Apesar de levar de quatro a seis meses para se finalizar completamente, esse tipo de implante é o que apresenta os resultados mais positivos.
Muitas são as dúvidas com relação aos tipos de implantes dentarios existentes no mercado e quais são os melhores modelos. A colocação de um implante dentario é certamente a melhor forma de suprir dentes perdidos possibilitando a restauração de uma cavidade bucal completa e funcional.
Vale lembrar que quando estamos falando de implante dentario, estamos nos referindo ao “pino” que é inserido junto ao osso através de uma cirurgia. A coroa dentaria é o “dente” que vai sobre esse implante. Este esclarecimento é importante pois às vezes há confusão sobre o que é o implante e o que é a coroa. Por isso, não confunda implante com coroa.
Conteúdos deste artigo
Definição e Indicações para Implante Dental
O implante dental é uma estrutura artificialmente concebida que se propõe a substituir as peças dentárias originais do paciente. Trata-se de um parafuso que se integra ao osso maxilar por meio de um procedimento conhecido como implantologia, sobre o qual será fixado o novo dente. Além da compreensão da natureza dos implantes, é importante entender os motivos que levam a fazer um implante dental, notadamente:
Em casos de traumatismo significativo que resultam na extração completa de um dente.
Quando um dente está comprometido e não é passível de reconstrução.
Na presença de alguma doentça que tenha ocasionado ou esteja associada à perda de um ou mais dentes. Cumpre ressaltar que o processo de implantação para a substituição de dentes perdidos deve ser conduzido em ambiente clínico odontológico, garantindo, assim, a integridade e segurança do paciente.
Tipos de cirurgia para o pino do implante dentário
Materiais, formatos e tipos de implantes dentários
Tipo de Implante
Material
Formato
Características Principais
Implantes Endo-ósseos
Titânio/Zircônia
Parafuso
Inseridos diretamente no osso maxilar ou mandibular.
Implantes Subperiósticos
Titânio
Placa
Posicionados acima do osso, abaixo da gengiva.
Implantes Transósseos
Titânio
Diversos
Atravessam o osso, projetando-se para fora da gengiva.
Implantes Zigomáticos
Titânio
Variável
Ancorados no osso zigomático, úteis em casos de perda óssea.
Implantes Miniaturizados
Diversos materiais
Parafuso
Versões menores dos implantes convencionais.
Implantes Imediatos
Titânio
Parafuso
Colocados imediatamente após a extração do dente.
Implantes Cônicos
Titânio
Cônico
Oferecem estabilidade inicial superior durante a inserção.
Implantes Cilíndricos
Titânio
Cilíndrico
Forma mais reta, frequentemente utilizados em áreas não visíveis.
Implantes de Carga Imediata
Titânio
Variável
Permitem a fixação da prótese no mesmo dia da colocação.
Implantes Personalizados
Diversos materiais
Sob medida
Desenvolvidos com base nas características anatômicas do paciente.
Tabela contendo alguns tipos de implantes dentários disponíveis. A aplicação e indicação será discutida em sua consulta de avaliação e planejamento. Atualmente os implantes que mais modernos que utilizamos são do tipo endo-ósseo, de zircônia cilindricos e cônicos.
Outras características de implantes
Implantes de nível gengival – conexão do componente protético ao nível gengival.
Implantes de nível ósseo ou cone morse – implantes com conexão interna do componente protético, uma opção para preservar a crista óssea e tecido gengival
Implante com tecnologia na superfície – os implantes dentários são preparados para permitir a osseointegração. A principal característica presente no implante é a micro rugosidade de sua superfície, obtida através de um jateamento. Essa característica física permite a entrada do sangue e por conseqüência as células formadoras de tecido ósseo. Essa etapa é importante para a osseointegração. Alguns modelos de implantes de alta tecnologia, além da micro rugosidade na superfície, também possuem um tratamento químico que favorece e acelera esse fenômeno.
Por algum tempo, tínhamos apenas opções de implantes dentários importados para então realizar uma reabilitação oral. Mas os fabricantes de implantes dentários nacionais investiram muito em pesquisas e desenvolvimento de materiais e se tornaram uma opção confiável sendo inclusive exportados para Estados Unidos e Europa. Entrento, caso você esteja procurando tratamentos mais rápidos, os implantes Straumann ainda não imbatíveis quando o quesito é osseointegração rápida. Além disso, os implantes com sistema Cone Morse são os mais modernos e se possível, opte por eles.
Os implantes dentários nacionais oferecem boas opções, quando o assunto é tecnologias que favorecem a osseointegração e tem obtido ótimos resultados.
Mais tipos de implantes dentários
Implantes de Carga Imediata: Destacam-se pela dispensa da necessidade de incisões na gengiva, contudo, restringem-se a casos em que o paciente apresenta volume ósseo adequado, sem a presença de infecção.
All on Four e All on Six: Consistem em próteses fixas compostas por 4 implantes (all on four) ou 6 implantes (all on six), caracterizando-se pela ausência de incisões na gengiva, sendo aplicáveis somente em situações em que o paciente detém adequado volume ósseo, sem presença de infecção.
Implantes Removíveis: Destinam-se à substituição integral de todas as peças dentárias, possibilitando a remoção da prótese conforme necessário.
Implantes Justaósseos, Subperiostais, Fibro-ósseo integrados ou Subcrestais: Inseridos entre o osso maxilar e o tecido gengival, estes implantes surgiram no começo da Implantodontia, há mais de 40 anos e forma substituídos pelos tradicionais implantes osseointegrados. Entretanto novas tecnologias digitais tem impulsionado o ressurgimento de novas versões de implantes justa-ósseos plenejados por computador de forma customizada para o paciente. Estas soluções são consideradas muito avançadas e se empregam para casos de atrofia maxilar ou mandibular severa.
Implantes Endoósseos ou Intraósseos: Configuram-se como o tipo mais prevalente hoje em dia, fundamentando-se no princípio da osteointegração para estabelecer uma união perfeita entre a prótese e o osso.
Implantes Zigomáticos: Desenvolvidos especificamente para casos de atrofia maxilar, ou seja somente para a arcada superior, quando o volume ósseo no maxilar é notadamente reduzido.
Implantes Angulados: Implantes convencionais, porém posicionados de maneira inclinada para possibilitar o acesso a áreas mais densas em osso, viabilizando sua implantação em pacientes que apresentam deficiência óssea.
Procedimento de Implantação – instalação de um Implante Dental
Diagnóstico e Estudo: Inicia-se com uma radiografia panorâmica e uma tomografia computadorizada 3D dental, permitindo uma melhor compreensão da estrutura óssea. Atualmente, a abordagem do design tridimensional (3D) possibilita a visualização antecipada do resultado pós-tratamento.
Fase Cirúrgica: Com a extração do dente danificado, procede-se à preparação da mandíbula, incluindo enxertos ósseos, quando necessários. Subsequentemente, realiza-se a instalação do implante dental, sendo crucial monitorar o crescimento e a cicatrização do osso antes de avançar para a colocação do pilar, etapa que ocorre após a completa osteointegração.
Colocação da Prótese: Após um tempo de cicatrização que varia parara caso, após a cirurgia, procede-se à colocação da prótese, finalizando o processo completo de instalação do implante dental na cavidade bucal do paciente.
Cuidados com Implantes Dentários
É importante aprender sobre a devida manutenção dos implantes dentários nas primeiras horas e dias pós-cirurgia. Destacam-se cuidados cruciais a serem observados:
Dieta: Recomenda-se aguardar algumas horas antes de ingerir alimentos após a cirurgia de implante. Optar por alimentos macios e frios é essencial. A abstenção de consumo de álcool nas horas subsequentes é fundamental.
Higiene Bucal: No dia da intervenção, é desaconselhável a escovação dentária na região afetada. Após 24 horas, a escovação deve ser realizada com suavidade, evitando a área de intervenção cirúrgica.
Atividade Física: Recomenda-se evitar movimentos bruscos nas primeiras 24 horas após a cirurgia. Um período adequado de repouso é aconselhado, bem como a abstenção de atividades físicas intensas ao longo de uma semana.
Enxaguantes Bucais: É desaconselhável o enxágue bucal por 7 dias completos após à cirurgia, a fim de evitar impacto prejudicial nos pontos de sutura e que o liquido entre dentro da ferida. Após um intervalo de 7 dias, o uso de enxaguante bucal prescrito pelo implantodontista é permitido.
Irrigadores Dentais: A utilização de irrigadores dentais somente deve ser realizada mediante orientação expressa do cirurgião-dentista.
Com esses cuidados meticulosos, seus implantes dentais ajudarão na obtenção de um sorriso radiante, com boa durabilidade e saúde bucal reestabelecida.
A osseointegração é um processo de união física, química, biológica e mecânica entre implantes dentários e o osso da mandíbula/maxila no qual ele é inserido.
Como é a Osseointegração de um implante?
Os implantes dentários são normalmente fabricados em titânio ou mais recentemente em cerâmica pura (materiais bio-compatíveis e facilitam a ossointegração com o organismo humano).
O primeiro tecido ósseo formado é biologicamente rico e vascularizado, mas aos poucos ele vai sendo reabsorvido e substituído por um osso mais firme que tem a capacidade de se adaptar ao formato do implante, conforme a Osseointegração evolui.
Esse processo é importante para a formação de novo tecido ósseo ao redor do pino de implante, inclusive entre as roscas, o certamente ajuda na sua fixação, estabilização e manutenção.
Dessa forma o implante fica travado no osso maxilar do paciente para sempre devido à osseointegração.
Alguns modelos de implantes mais modernos também possuem propriedades químicas que favorecem e aceleram esse processo.
Fatores que facilitam a Osseointegração
Quando um implante é colocado no osso, é necessário que ocorra uma estabilização primária, ou seja, o leito preparado deve estar de acordo com o modelo do implante, para que ele por si só permaneça firme depois do torque.
O próprio formato cônico dos implantes também favorece essa estabilização inicial.
O implantodontista avalia diversas condições do paciente para tentar prever qual será a estabilização primária, porém somente durante a cirurgia será possível verificar sua firmeza.
A segunda fase da fixação é a osseointegração, que é iniciada com uma reação natural do organismo.
Ainda que o pino de implante seja fabricado com material totalmente compatível com o organismo humano, a osseointegração final irá demorar alguns meses.
Nesse sentido, ocorre também o deslocamento de um exército de células destinadas a formar osso na superfície dos implantes.
É nesta fase que as características da superfície do implante têm grande influência para integração entre implante e osso.
Fatores que atrapalham a Osseointegração, atrasam ou causam a rejeição do implante
Na fase inicial de cicatrização do implante acontecem eventos biológicos e bioquímicos muito ricos, complexos e delicados.
Imagine que em a Osseointegração causa um desafio ao corpo humano que deverá entender que ali há um material benigno (que deve ser incorporado) e não maligno (que deverá ser expelido).
Portanto na fase inicial, o fumo e doenças como a diabetes certamente podem atrasar, atrapalhar ou mesmo impedir a osseointegração.
Cabe ao especialista em implantes diagnosticar o paciente e quantificar os fatores de risco para a osteointegração dos implantes dentais do paciente.
Quando o paciente apresenta muitos fatores de risco, consideramos a chance de implantação imediata como não adequada. Nesses casos o paciente é encaminhado para um checkup no médico para reavaliar a sua saúde e depois volta ao cirurgião-dentista para novo planejamento do tratamento com implantes.
Tecnologia e investimento em Pesquisa Sobre a Osseointegração
Empresas fabricantes de implantes investem milhões de dólares em pesquisa para aperfeiçoar a velocidade e qualidade da osseointegração.
Os principais implantes disponíveis no Brasil em termos de implantes que osseointegração melhor e mais rápido são a suíça Straumann, e as brasileiras Neodent e S.I.N).
A formação óssea em torno no implante já pode ser observada nas primeiras semanas após a cirurgia.
Condições básicas para que a osseintegração ocorra bem:
Boa técnica cirúrgica empregada
Qualidade óssea e bom estado de saúde geral do paciente
O implante zigomático é uma técnica cirúrgica para reabilitação oral total no maxilar superior com implantes dentários e prótese, em que os pinos de titânio são fixados no osso zigomático.
Implante zigomático é apenas uma opção de tratamento (o pino de implante zigomático é longo!). É importante saber que a maioria dos casos de perda óssea pode ser resolvido com cirurgias menos agressivas. As cirurgias de enxerto ósseo são menos agressivas e podem preparar o paciente para receber um implante dentario de tamanho e colocação convencional
O Osso zigomático é o osso da maça do rosto, logo acima das bochechas e abaixo dos olhos.
Indicação do implante zigomático
Esta técnica de implantes zigomáticos é normalmente indicada sobretudo para pacientes com severa perda óssea no maxilar superior ocasionada pela ausência prolongada de dentes.
A cirurgia de implante zigomático é portanto uma alternativa às técnicas cirúrgicas tradicionais que utilizam implantes dentais e enxertos.
Em geral os pacientes que optam em conjunto com o implantodontista em usar implantes zigomáticos o fazem pois a maior vantagem do implante zigomático é o tempo de tratamento.
O tratamento com implante zigomático pode ser mais rápido do que os tratamentos com enxertos ósseos e implantes curtos, entretanto, é uma técnica mais invasiva que o implante convencional.
Em geral para a técnica de implantes zigomáticos são inseridos entre 2 e 4 implantes. O número mínimo de implantes para reter uma prótese fixa é quatro (implantes all on four).
O osso do zigoma é muito duro e em geral os implantes travam bastante o que permite usar carga imediata, ou seja prender uma prótese provisória aos implantes no dia da cirurgia.
Entretanto, a indicação do implante zigomático deve obedecer a critérios específicos.
Desvantagens do implante Zigomático
O implante no osso zigomático é uma cirurgia considerada mais invasiva e complexa do que a técnica de enxerto ósseo.
O implante zigomático é mais uma alternativa ao paciente que perdeu todos os dentes.
Mas hoje em dia, as técnicas de enxerto ósseo para aumento do volume bem como para o levantamento do seio maxilar são muito simples e com resultados bastante satisfatórios.
Em que primeiro lugar se reconstrói a estrutura óssea perdida do maxilar com enxertos ósseos, e só depois que há cicatrização, são colocados os implantes dentários.
Além disso, nos últimos anos foram desenvolvidos implantes mais curtos que são especialmente indicados para pacientes com perda óssea no maxilar.
Esses avanços permitem que a técnica de enxerto ósseo seja preferencialmente indicada e somente em casos mais complexos, a indicação do implante zigomático.
Alternativas ao implante do zigomático: Enxerto do seio maxilar
A cirurgia de levantamento do seio maxilar consiste na realização de uma pequena abertura na gengiva na região lateral do defeito ósseo.
Então no interior dessa abertura, é colocada uma quantidade variável de material precursor de regeneração óssea.
A cirurgia é rápida e normalmente não demora mais que 30 minutos principalmente com um cirurgião experiente.
Após a realização do enxerto, os implantes deverão ser colocados dentro de 4 a 9 meses.
O tratamento com implantes +enxertos demora mais porém é mais seguro do que a técnica do implante no zigoma.
Durante esse período são realizados exames radiográficos para verificar o andamento da regeneração óssea e o melhor momento para a inserção dos implantes.
Em caso de dúvidas, agende uma consulta ou então entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.
Normalmente o paciente portador de diabetes tipo 2 descompensada não é um bom candidato para receber implantes dentários. Como é bem conhecido, o organismo do paciente diabético tem dificuldade de cicatrização após uma cirurgia.Tratando-se de implantes dentários não é diferente.
Implantes dentários são a melhor forma de repor dentes perdidos
O sucesso da cirurgia de implantes dentários depende de um processo cicatricial que se chama osseointegração.É quando o osso se regenera e envolve os implantes para mantê-los fixos e estáveis para suportar a carga mastigatória no decorrer dos anos.
Em pacientes diabéticos com dificuldade de cicatrização a osseoinegração pode não ocorrer e o implante amolecer ou sair do local ao qual foi inserido. A outra grande preocupação na realização de cirurgia de implantes dentários em pacientes diabéticos certamente se deve ao risco de hemorragia.
Parece uma condição assustadora, mas a odontologia e implantodontia avançaram muito para atender esse público.Hoje a cirurgia para implantes dentários têm sido realizadas e bem sucedidas em diabéticos com a doença controlada.
O bom cirurgião implantodontista se preocupa em prestar o melhor serviço para que o paciente fique satisfeito. Em suma, ele só vai fazer a indicação da cirurgia se perceber que o paciente tem condições de passar por ela.
São solicitados exames complementares para que seja avaliado o estado de saúde, inclusive o índice glicêmico e a capacidade de coagulação. O tratamento pode ser feito em conjunto com um endocrinologista, para que seja assegurado que o paciente esteja com a diabetes controlada.
Atualmente a cirurgia de implante dentário pode ser não apenas planejada, como também guiada por computador. Neste planejamento o cirurgião vai identificar os melhores pontos para incisão, evitando assim cortes desnecessários.
Dessa forma, o paciente tem pouco ou nenhum sangramento e não corre o risco de ter hemorragias e infecções durante e após a cirurgia.Também é necessário que o paciente esteja comprometido com o tratamento, fazendo o uso correto da medicação.
É importante que mude, na medida do possível, alguns hábitos para ajudar a controlar a diabetes, como por exemplo evitar o consumo de açúcar e alimentos gordurosos e adote a prática de exercícios.
Normalmente, existem duas situações que levam uma pessoa a precisar de implantes dentários em área estética (frontal):
Ou perda dentária (mobilidade dentária) pós doença periodontal
Ou perda dentária ou fratura pós acidente, sendo essas perdas unitárias ou múltiplas, recentes ou antigas.
Área estética é a parte mais visível da arcada e merece atenção e agilidade
A colocação de implantes dentários em área estética exige um resultado mais aperfeiçoado por justamente estarem na parte mais visível da arcada dentária. Mas essa região possui algumas particularidades que são consideradas desafiadoras. No entanto, não necessariamente impedem o procedimento. Principais desafios de implantes em área estética:
Urgência da situação
A perda de dentes, principalmente na área estética, é traumática e desagradável. Independente da forma que ela ocorreu, a situação exige urgência na resolução para que o paciente possa retornar as suas atividades normais.
É importante que o procedimento de implante dentário seja feito o quanto antes após a perda dentária, para evitar a progressão da reabsorção óssea e prejuízo no formato da gengiva.
Em muitos casos, especialmente quando a perda ou fratura foi por acidente, o implante pode ser feito com tranquilidade logo em seguida da extração da raiz.
Condição óssea e gengival desfavorável
Para que o implante seja realizado com segurança, a primeira coisa que o cirurgião avalia após a perda dentária é o comprometimento ósseo e gengival, pois é da integridade desses tecidos que depende o sucesso da cirurgia.
Essas condições podem ser constatadas por exames clínicos e de imagem. Veja alguns exemplos de condições desfavoráveis e possíveis soluções:
Se a perda dentária ocorreu pós doença periodontal, a base óssea necessária para sustentação do implante pode estar fragilizada, exigindo que essa questão seja solucionada em primeiro lugar, para depois se pensar em implante.
A espessura e altura óssea podem ser reconstruídas com enxerto ósseo ou com levantamento do seio maxilar. Também é extremamente importante que a doença periodontal seja controlada e paralisada.
Se o paciente está com mobilidade dentaria ou houve uma fratura na raiz do dente e não há como preserva-lo, ou seja, quando a extração é inevitável, o bom cirurgião dentista faz o procedimento de remoção dentária com o máximo cuidado a fim de preservar a parede óssea e os tecidos moles para posterior colocação dos implantes.
Se a indicação dos implantes é para substituição de ponte em paciente que está ha muito tempo desdentado na área estética, certamente a reabsorção óssea local esta avançada e com comprometimento da base óssea ideal.
Esses casos também podem ser solucionados com enxerto ósseo para reconstrução da estrutura e posterior colocação dos implantes.
Se há deficiência no tecido gengival, é possível fazer enxerto de tecido mole para reconstrução e melhora da estrutura e visual estético da gengiva.
Normalmente a falta de estrutura óssea e gengival não é empecilho para realização dos implantes dentários, representando apenas um contratempo.
Nesses casos, é preciso que o paciente tenha um pouco de paciência até a resolução do caso, pois ele não ficará desdentado durante esse processo.
Harmonia entre prótese e dentes remanescentes
Outro cuidado a ser tomado para alcançar o sucesso nesse procedimento, é a escolha dos implantes e das próteses adequadas. O formato e calibre dos implantes para região estética são especiais, normalmente em formato cilindro-cônico para melhor estabilização.
Eles devem ser cuidadosamente instalados, pois o correto posicionamento, tanto em inclinação, como em profundidade, influencia no resultado estético da prótese em relação aos dentes naturais remanescentes.
Implantes na área estética também exigem cuidado na escolha dos materiais da prótese para que fiquem em harmonia com os dentes naturais remanescentes. Elas preferencialmente devem conter material branco (zircônia) na parte interna e não metálico.
A porcelana é um ótimo material para o revestimento da prótese, porque imita muito bem a textura, cor e translucidez dos dentes humanos. Atualmente existem até mesmo implantes fabricados em cerâmica pura (Pure Ceramic), ideais para esta região.
A estrutura óssea e gengival da área estética é naturalmente mais delicada do que na região posterior.Portanto o paciente deve ser cuidadoso com esforço mastigatório nos primeiro meses após a cirurgia até a completa osseointegração e regeneração óssea, com o intuito de evitar a perda dos implantes.
Acompanhamento profissional
É importante que o paciente compareça a todas as consultas programadas após a cirurgia, pois somente assim o cirurgião vai poder acompanhar o sucesso ou insucesso do procedimento.
Higiene
É extremamente necessário que o paciente tenha cuidado redobrado com a higiene oral a fim de evitar infecções ao redor do implante (periimplantite).
Conheça a Clínica ImplArt
A Clínica ImplArt tem estrutura e equipe especializada que influenciam positivamente no sucesso do implante dentário em área estética. A cirurgia pode ser previamente simulada em computador através de um software.
Dessa forma é possível planejar o posicionamento, a quantidade e o modelo dos implantes de acordo com a disponibilidade óssea do paciente, visando resultado estético e harmonioso.Entre em contato conosco e agende uma consulta
Os implantes dentários alcançaram um alto nível de qualidade, tanto nos materiais utilizados, quanto no domínio das técnicas por parte dos profissionais implantodontistas. Isso faz com que os procedimentos sejam cada vez mais seguros e com altas taxas de sucesso.
Quais as consequências para implantes dentários que não deram certo?
A porcentagem de sucesso hoje em dia passa dos 90%, mas há uma variação nessa porcentagem dependendo da região onde é realizado o implante dentário. A chance de insucesso em implantes colocados na parte superior da arcada dentária é eventualmente maior que na parte inferior.
O bom profissional trabalha para que a chance de insucesso seja quase inexistente.Entretanto, mesmo sendo raro, em alguns casos o implante pode não dar certo.Em parte dos casos onde há chance de insucesso, o profissional implantodontista consegue identificá-lo com antecedência e deixa o paciente ciente dessa possibilidade.
Normalmente com um segundo plano para tentar solucionar o problema (já que há solução para muitos casos de perda de implante). A cirurgia nesses casos só é feita depois de avaliar todas as alternativas.
Os implantes dentários mais modernos, como Straumann, oferecem recursos que estimulam a cicatrização do implante. Ao longo dos anos, foram desenvolvidos implantes dentarios com formas e composições diferentes, de tal forma a sempre buscar melhor estabilização inicial e durabilidade ao longo da vida. Atualmente há a opção de implante dentárioSlactive com cicatrização rápida de 1 mês.
Principais motivos que podem levar a perda do implante:
Quando não houve a osseointegração esperada;
Má qualidade óssea;
Superaquecimento no osso durante a colocação do implante;
Infecções ou doença periodontal em torno do implante (geralmente ocasionada por higiene oral precária);
Pouca densidade óssea – não houve osso suficiente para sustentação do implante e o osso pode rachar;
Paciente com patologias sistêmicas – exemplos: diabetes, osteoporose;
Maus hábitos do paciente– tabagismo, bruxismo (ranger de dentes) ou morder objetos duros, como tampas de caneta.
O primeiro sinal de que o implante não foi bem sucedido é quando ele apresenta mobilidade já nos primeiros meses após a cirurgia. Por menor que seja a mobilidade, é necessário que se tome as providencias imediatamente porque a mobilidade é progressiva e tende a aumentar.Outros sinais de insucesso no implante dentário: dor, inflamação na gengiva ou sangramento.
Se o implante for perdido por falta de osseointegração, pode-se refazer o implante com o mesmo calibre depois de alguns meses ou colocação de um implante de calibre maior, pois o osso se forma novamente sozinho, para alcançar uma área maior no osso do paciente.
É necessário que o paciente tenha paciência se houver a perda de um implante. Na maioria dos casos existe solução, porem é preciso esperar a reação natural do organismo para que o osso se regenere e torne possível o reimplante.
O que é fundamental para o sucesso do implante?
É preciso que o profissional implantodontista seja bem treinado e tenha domínio das técnicas, e que os materiais utilizados sejam de boa qualidade. Mas também é necessária a colaboração do paciente e que ele tenha consciência do papel dele nos resultados. Essa dupla é a principal responsável para que tudo dê certo e permaneça assim.Principais pontos que garantem o sucesso de um implante dentário:
Deve ser realizado por um dentista especialista em implante dentário sério (implantodontista);
Os materiais utilizados para os implantes e próteses sobretudo devem ser de boa qualidade;
O paciente seguir rigorosamente as instruções de medicação, alimentação e higiene oral no período pós-operatório;
O paciente ter cuidado com a mastigação nos primeiros meses. O esforço na mastigação deve ser leve no início e ir aumentando aos poucos;
O profissional implantodontista esperar o tempo correto para colocação da prótese definitiva e que ela seja adequada ao modelo do implante;
O paciente não fumar depois de colocar o implante;
O paciente deve se comprometer em comparecer as consultas de manutenção no tempo determinado pelo implantodontista.
Se as recomendações forem respeitadas e o implante for colocado por um profissional especializado, a expectativa é que o(s) implante(s) supra(m) a falta do(s) dente(s) funcionalmente e esteticamente por muitos anos.
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Uma dúvida comum quando o assunto é implante dentário é se ele pode ser feito em pessoas de qualquer idade.E também se a idade interfere no resultado do tratamento.Na realidade, a idade do paciente por si só não é um indicador de sucesso ou insucesso do implante dentário.
Entretanto, alguns dos fatores que podem dificultar a colocação de implantes são proporcionalmente mais comuns em pessoas de mais idade.
Conheça alguns fatores que podem interferir na colocação de implantes
Osseointegração
O sucesso do implante dentário depende de alguns fatores, e o mais importante deles é o que se chama de osseointegração. Quando o implante é colocado no osso maxilar, o organismo inicia um processo natural de regeneração óssea.O objetivo é preencher o pequeno furo que foi aberto para a colocação do implante.
Porém, a peça ocupa quase todo esse espaço e por conta disso a regeneração óssea se dá nos micro espaços da espiral em torno do implante. Esse fenômeno é principalmente esperado nos seis primeiros meses após cirurgia e é importante para completa fixação e estabilização do(s) implante(s).
Se levarmos em conta que algumas das doenças e hábitos que atrapalham a osseointegração são mais comuns em pessoas com mais idade, a taxa de sucesso do implante dentário pode ser ligeiramente menor nesse grupo.
Exemplos disso são o diabetes e a osteoporose, estatisticamente mais comuns em pessoas mais velhas. Há também os casos em que a pessoa não teve os devidos cuidados na higiene bucal ao longo dos anos ou não visitaram o dentista regularmente a fim de prevenir de problemas.
A doença periodontal avançada pode comprometer a qualidade óssea local.Outro exemplo que pode dificultar a osseointegração é o hábito de fumar. Uma pessoa com mais idade e que fumou por muitos anos pode ter a qualidade óssea comprometida, o que dificulta ou inviabiliza a colocação de implantes.
Como ocorre a reabsorção óssea após a perda dentária
Reabsorção Óssea
Além de problemas na osseointegração, outro fator que pode dificultar a colocação do implante dentário.É quando há pouca espessura e/ou altura óssea em consequência da reabsorção óssea no local do(s) dente(s) perdido(s).
Quando uma pessoa perde definitivamente um dente ou todos os dentes e passou a usar prótese móvel (dentadura) por muitos anos, o organismo reabsorve parte do osso maxilar. Essa reabsorção óssea é progressiva, ou seja, avança a cada ano.
Então podemos quase que afirmar que a condição adversa de falta de espessura e altura óssea suficiente é mais comum e mais avançada em pessoas mais velhas, principalmente aquelas que estão há muitos anos desdentadas.
Enxerto ósseo para reconstruir a espessura ideal para colocar implantes
Existe idade mínima e idade máxima para realizar implante dentário?
A idade mínima para colocação de implantes é por volta do início da fase adulta, que é quando a formação óssea da mandíbula está totalmente completa. Já a idade máxima não pode ser estipulada.
O sucesso do implante dentário depende mais do estado geral de saúde e da qualidade óssea do paciente do que propriamente da idade. Muitos implantes são realizados em pessoas idosas e os resultados são plenamente satisfatórios.
Vale lembrar que a maioria dos casos citados pode ser solucionada para viabilizar a colocação do implante dentário. Antes de mais nada, o bom profissional implantodontista avalia cada caso.
Como as condições bucais, saúde e hábitos do paciente, a fim de assegurar a indicação do implante dentário e tratamentos complementares. Sobretudo consulte sempre um bom dentista.
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Há muito tempo é conhecido que consumo de cigarros convencionais prejudicam a osseointegração dos implante dentários de titânio.
No caso da maconha, ainda há poucas pesquisas que investigam o impacto direto no processo de osseointegração dos implantes dentários de titânio. No entanto, alguns estudos sugerem que o consumo frequente de maconha pode afetar negativamente a cicatrização óssea e a formação adequada de tecido ao redor dos implantes.
É importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para compreender completamente os efeitos da maconha nesse contexto específico. Recomenda-se que os pacientes informem seus dentistas sobre o uso de maconha antes do procedimento de implante dentário para que possam receber orientações adequadas e personalizadas.
Como especialistas em implantes, com mais de 10.000 casos realizaddos, nós nos deparamos com frequência com pacientes que fumam de uma forma geral e precisam realizar implantes dentários. Já o consumo de maconha ocorre porém nem sempre é revelado para o profissional de saúde. Em nossa prática clínica já vimos por exemplo situações nas quais havia um comprometimento de cicatrização e após muito investigação o paciente revelava que consumia maconha.
Vamos descrever abaixo tanto a nossa experiência particular em realizar implantes em fumantes quanto os dados que são obtidos com o estudo de literatura científica.
O Processo de Osseointegração de implantes e o consumo de Maconha
O processo de osseointegração é fundamental para o sucesso dos implantes dentários, garantindo a estabilidade e durabilidade do tratamento. Essa integração ocorre quando o implante dentário se une ao osso, criando uma base sólida para a colocação de próteses. Contudo, certos hábitos podem influenciar negativamente essa fase crucial, entre eles o consumo de maconha.
Estudos indicam que, assim como o tabaco, o consumo de cannabis pode interferir na cicatrização e na integração do implante ao osso. Isso se deve ao fato de que substâncias presentes na maconha podem afetar o fluxo sanguíneo e a resposta inflamatória, essenciais para a osseointegração. Portanto, pacientes que consomem maconha e estão considerando implantes dentários devem discutir abertamente seus hábitos com o dentista para garantir a melhor abordagem e sucesso do tratamento.
O consumo de maconha é frequente entre os jovens de forma recreativa, porém os problemas nos dentes aparecem mais a longo prazo
Comparativo: Maconha x Cigarro Tradicional na Cicatrização de Implantes
A saúde bucal e o sucesso de implantes dentários são impactados significativamente por hábitos de vida, incluindo o uso de substâncias como maconha e cigarro tradicional. A cicatrização de implantes dentários pode ser adversamente afetada pelo consumo de ambas as substâncias, mas de maneiras diferentes.
O tabaco, conhecido por suas propriedades vasoconstritoras, prejudica a osseointegração, essencial para o sucesso dos implantes, ao reduzir o fluxo sanguíneo e, consequentemente, a capacidade de cicatrização. Da mesma forma, o consumo de maconha também apresenta riscos para a cicatrização, embora as pesquisas ainda estejam em andamento para compreender plenamente seu impacto específico nos processos de cicatrização e osseointegração.
Estudos indicam que fumantes, seja de tabaco ou maconha, apresentam taxas mais altas de complicações pós-operatórias e falhas nos implantes em comparação com não fumante. Portanto, pacientes que buscam tratamentos com implantes dentários são fortemente aconselhados a cessar o uso dessas substâncias para garantir a máxima eficácia do tratamento e a longevidade dos implantes.
A conscientização sobre os efeitos negativos do fumo, seja de tabaco ou maconha, na cicatrização de implantes é crucial para o planejamento e o sucesso do tratamento odontológico.
Entre nossos pacientes observamos que realmente tanto o consumo de cigarro, charutos, cigarrilha ou uma Cunha fazem mal para a boca de uma forma geral, levando o maior número de complicações implantes e uma maior predisposição para o desenvolvimento de doença periodontal.
Outros pacientes relatam que consomem maconha com finalidade analgésica para diminuir a dor. No caso de cirurgias dentárias, fumar maconha não é bem indicado para diminuir a eventual dor justamente pelos problemas que causa e estão sendo discutidos neste artigo.
Afinal o que a maconha causa nos dentes de forma geral?
O consumo de maconha não está diretamente associado a danos específicos nos dentes, mas alguns efeitos colaterais e comportamentos relacionados ao uso da substância podem impactar a saúde bucal. Um dos efeitos comuns do uso de maconha é a boca seca, conhecida como xerostomia. A saliva desempenha um papel fundamental na proteção dos dentes contra cáries e na manutenção da saúde bucal, portanto, a falta de saliva pode aumentar o risco de problemas dentários, como cáries.
Além disso, o aumento do apetite associado ao uso de cannabis, muitas vezes referido como “larica”, pode levar a escolhas alimentares pouco saudáveis, como o consumo excessivo de alimentos açucarados. O alto consumo de açúcar está diretamente ligado ao desenvolvimento de cáries dentárias e outros problemas bucais.
Imagem de um paciente no nossa clínica que é um usuário frequente de cannabis
Outra consideração é o possível descuido com a higiene bucal que pode estar associado ao consumo de substâncias psicoativas. A negligência na escovação, no uso do fio dental e na realização de visitas regulares ao dentista pode contribuir para o desenvolvimento de problemas dentários.
Há estudos que sugerem uma possível associação entre o uso crônico e pesado de maconha e o aumento do risco de doença periodontal, que afeta as gengivas. No entanto, essa relação não é completamente compreendida, e são necessárias mais pesquisas para esclarecer a conexão entre o uso de maconha e problemas periodontais.
Se a maconha for consumida através do ato de fumar, misturada com tabaco, é importante considerar os efeitos prejudiciais do tabagismo na saúde bucal. O tabaco é conhecido por aumentar o risco de doenças periodontais e câncer bucal, e esses riscos podem ser relevantes para aqueles que consomem maconha dessa maneira.
Em resumo, embora o uso de canabidiol em si não cause danos diretos aos dentes, é importante estar ciente dos efeitos secundários e comportamentos associados ao consumo da substância que podem impactar a saúde bucal. Manter uma boa higiene bucal, ter uma alimentação equilibrada e realizar visitas regulares ao dentista são práticas importantes para prevenir problemas dentários, independentemente do consumo de maconha.
Comprovações Científicas sobre como consumo de cannabis interfere na cicatrização de implantes
Agora um estudo brasileiro, publicado em revista internacional em 2008, demonstrou que fumar maconha também pode prejudicar a cicatrização dos implantes dentários.
A pesquisa foi conduzida em ratos de laboratório, que receberam implantes de titânio similarmente aos implantes odontológicos. Alguns dos ratos foram submetidos a inalação frequente de fumaça de THC (tetra hidro cannabinoides).
Posteriormente, verificou-se que os implantes inseridos nos ratos “consumidores” de maconha apresentavam uma cicatrização óssea pior dos implantes se comparados aos ratos que não foram submetidos à fumaça de cannabis.
De acordo com o estudo, os resultados poderiam então indicar que o mesmo efeito prejudicial pode ocorrer em implantes dentários instalados em humanos consumidores de cannabis. Se tornaria dessa maneira um fator de preocupação para a expectativa de sucesso ou falha do tratamento com implantes.
A maconha é considerada um fator de risco para implantes
É importante destacar que o consumo de maconha é um fator de risco para os implantes dentários, porém o sucesso desses procedimentos está também relacionado aos cuidados pós-operatórios e à higiene bucal adequada. No entanto, algumas precauções podem ser úteis para pacientes que consomem maconha e passaram por procedimentos de implantes dentários.
Acreditamos ser válido ressaltar que em nossa experiência como especialistas implantes dentários, tendo realizado milhares de casos até hoje realmente percebemos que existe uma correlação entre o forro de uma forma geral e a perda de implantes.
Entre nossos pacientes observamos que os fumantes podem chegar a perder os implantes tanto no momento inicial da cicatrização como as vezes tardiamente, sem uma explicação específica, os implantes simplesmente perdem osseointegração.
Dicas para aumentar suas chances de sucesso:
Evite fumar após a cirurgia: Fumar, seja maconha ou tabaco, pode prejudicar a cicatrização e aumentar o risco de complicações. O calor e os produtos químicos presentes na fumaça podem irritar a área cirúrgica, retardando o processo de cicatrização. Se possível, evite fumar durante o período de recuperação.
Mantenha uma boa higiene bucal: A higiene bucal é crucial para o sucesso dos implantes dentários. Certifique-se de escovar os dentes regularmente, usar fio dental e enxaguante bucal conforme as orientações do seu implantodontista. Isso ajuda a prevenir infecções e promover a saúde bucal.
Controle a ingestão de alimentos e bebidas: Em alguns casos, pode ser recomendável evitar alimentos ou bebidas muito quentes ou frios, especialmente nas primeiras horas ou dias após a cirurgia. Além disso, evite o consumo excessivo de açúcar, pois isso pode contribuir para problemas bucais.
Siga as orientações do seu implantodontista: Seu implantodontista fornecerá instruções específicas para o cuidado pós-operatório. É importante segui-las rigorosamente para garantir uma recuperação bem-sucedida.
Informe seu implantodontista sobre o consumo de maconha: Se você consome maconha regularmente, é importante informar seu implantodontista durante as consultas. Isso permitirá que ele ajuste suas recomendações e forneça orientações personalizadas com base no seu estilo de vida.
Lembre-se de que estas são diretrizes gerais, e cada paciente pode ter necessidades específicas. Sempre consulte nossos implantodontistas para obter conselhos personalizados com base na sua situação clínica.
Conclusão
A influência do consumo de maconha na saúde bucal, especialmente em processos de cicatrização após procedimentos de implantes dentários, é um tema de crescente interesse na odontologia. Estudos indicam que o uso de cannabis pode comprometer significativamente a cicatrização óssea necessária para a osseointegração dos implantes dentários, semelhante aos efeitos já bem documentados do consumo de tabaco.
O THC, componente psicoativo da maconha, altera mecanismos fisiológicos que podem retardar a recuperação e diminuir as chances de sucesso dos implantes. Além disso, o consumo de cannabis está associado a riscos adicionais para a saúde bucal, incluindo inflamações e potencial para desenvolvimento de doenças periodontais.
Portanto, é essencial que os profissionais da saúde bucal orientem seus pacientes sobre os potenciais riscos do uso de maconha no período pré e pós-operatório de implantes dentários, visando maximizar as chances de sucesso do tratamento e promover uma recuperação mais tranquila.
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