Problemas de saúde e doenças sistêmicas descontroladas podem afetar a realização de um tratamento com implante dentário. A seguir, relacionamos algumas dúvidas frequentes sobre esses problemas de saúde.
Tomo medicação para insuficiência cardíaca, após sofrer um infarto. Posso realizar um implante? Quais os cuidados?
A rigor não existe contraindicação para fazer o implante em um paciente que teve infarto, entretanto alguns medicamentos utilizados nesse tipo de tratamento funcionam como anticoagulantes. Precisamos em geral de um relatório do médico avaliando o risco cirúrgico em seu caso, e saber se o paciente fuma.
Gostaria de saber quais as chances de fazer um implante, pois tenho 48 nos e sou diabético tipo 1 a 32 anos, tenho insuficiência renal crônica sem fazer hemodiálise.
As doenças renais e seus medicamentos não interferem na cicatrização de um implante. Todavia, podem influenciar nos medicamentos receitados antes e após a cirurgia. O diabetes sim pode alterar a cicatrização geral do corpo bem como a de um implante. O melhor é controlar a glicemia primeiramente para logo depois fazer os procedimentos.
Quero saber se quem tem osteoporose não deve fazer implante dentário, e se quem faz tem um tempo determinado para trocar esse implante?
A osteoporose afeta com maior severidade os ossos longos do corpo. Normalmente os maxilares não são afetados pela rarefação óssea e não há problemas na cicatrização de implantes. Existem doenças que alteram o metabolismo do cálcio que sim podem ser relevantes.
Gostaria de saber se uma pessoa que toma remédios controlados para ansiedade e depressão pode fazer o implante.
Não existe restrição para a maioria dos remédios para ansiedade e depressão mas precisamos saber quais são especificamente. O médico responsável pela medicação deverá antecipar se será necessário parar com a medicação.
Desejo uma orientação se cirurgia para implante é segura para quem tem o vírus HIV, tem algum perigo?
O fato de ser soropositivo ou ter AIDS não impede nenhum tratamento. O importante é estar com boa saúde geral e em um estado de imunidade melhor antes de sofrer qualquer procedimento.
Tenho xerostomia (boca seca), posso fazer um implante dentário?
Os problemas das glândulas salivares que diminuem a formação de saliva não impedem tratamentos com implante dental. Entretanto, a manutenção dos implantes deve ser reforçada pois a saliva tem uma função importante na limpeza da boca.
Veja logo após, mais matérias sobre outras dúvidas sobre preços, e problemas de saúde, doenças sistêmicas, que podem interferir com implantes:
As principais causas da perda óssea dentária são falta de dentes sem reposição e doenças periodontais (inflamações e infecções na gengiva, ossos e dentes provocadas por bactérias da placa e tártaro que se aderem por higienização bucal insuficiente).
A boa notícia é que os dentes perdidos podem ser repostos com a realização de implante dentario, seja ele implante unitário, implante parcial ou mesmo implante total. Nesse sentido, nosso implantodontista principal, o Dr Markarian, preparou estas orientações e poderá orientar você sobre a melhor escolha de tratamento em sua consulta inicial.
Mas vamos entender primeiro que existem algumas razões para perda óssea dental (popularmente chamada de perca óssea por alguns pacientes). Vamos acompanhar a seguir.
Tópicos deste artigo sobre perda óssea
Como ocorre a perda óssea dental por falta de dente?
Primeiramente, a arcada dentária é formada por várias estruturas e tecidos que suportam os dentes, como por exemplo ossos com diferentes densidades, gengivas, mucosas, ligamentos e músculos. A perda de um, alguns ou todos os dentes geram, dessa maneira, um desequilíbrio nessas estruturas, com retração gengival.
Nesse sentido, o osso e ligamentos que sustentavam os dentes perdidos, ficam sem função. Portanto, o organismo reage a isso reabsorvendo parte dessas estruturas. Por isso a perda óssea por falta de dente é chamada de reabsorção óssea.
A reabsorção óssea causada pela perda do dente ocorre progressivamente e a gengiva acompanha o novo formato ósseo gerando um formato defeituoso e inestético.
A melhor forma de evitar o início e o avanço da perda óssea é repor o dente perdido por um dente protético que mais se assemelhe ao dente natural, que atualmente é o implante dentário. Ao inserir cirurgicamente o implante no osso, o organismo tende a manter o volume ósseo e não o reabsorver.
A falta de dentes compromete a saúde bucal e a estética do sorriso
Mudanças estruturais ocorrem quando falta dente, mesmo que seja apenas um, especialmente na arcada superior, já que o osso é mais poroso e reabsorve mais rápido. Os dentes vizinhos tendem a movimentar lateralmente por uma tentativa do organismo em preencher o espaço vazio.
Além de problema estético, também altera a oclusão dentária (problemas funcionais, musculo esquelético da face, articulações e prejudica a saúde bucal quando dificulta, por exemplo, a limpeza dos dentes. Dentes tortos tendem a reter mais alimentos e dificultar a passagem de fio dental e escova de dente.
O que seria afinal a perca óssea no maxilar?
A perda óssea do maxilar é um termo correto para descrever a diminuição de osso na região do maxilar (perca óssea seria incorreto). Essa condição pode ocorrer por várias razões, como doenças periodontais, trauma ou outras condições médicas. A pessoa que perdeu posso tem uma redução e alteração no volume das estruturas do maxilar. O problema está no formato do osso porém gengiva que é um tecido fino de revestimento também acompanha a forma do relevo do osso, de forma que o paciente tem impressão as vezes de ter uma redução na gengiva, mas a causa original é no osso.
Perda óssea dental tratamento com implante dentário
O implante dentário pode ser colocado quando há uma relativa perda óssea. A técnica é realizada com enxerto ósseo, que pode ser colocado previamente ao implante (alguns meses antes) ou concomitante ao implante (na mesma cirurgia). Para saber qual é a melhor técnica para o seu caso, é necessário avaliar em consulta com o cirurgião dentista, especializado em implantodontia.
Perda óssea dental causa por doença periodontal
A doença periodontal é uma das causas mais frequentes da perda óssea dentária. É uma condição inflamatória e infecciosa que acomete os tecidos de suporte dos dentes, entre eles o osso.
Esse quadro é iniciado e mantido por ação de bactérias que vivem na placa e tártaro, que nada mais são do que partículas alimentares aderidas nos dentes perto da linha da gengiva. Em nossa experiencia, esta é a causa mais comum de perda óssea ao redor de dentes.
As bactérias liberam toxinas que inflamam a gengiva constantemente (gengivite) e um quadro infeccioso que destrói o osso e ligamentos periodontais. Nesse caso, a perda óssea dentaria ocorre por infecção no osso e tecidos de suporte dos dentes.
Algumas pessoas têm mais tendência a desenvolver a doença periodontal do que outras, como por exemplo portadoras de diabetes. A recomendação geral para todas as pessoas é manter uma higienização oral adequada, escovando os dentes após as refeições, usando fio dental e enxaguante diariamente, e visitando o dentista regularmente. Essas são sem dúvida as melhores formas de evitar o acumulo de placa bacteriana e tártaro.
Sintomas de perda óssea dentária
Você pode estar com perda óssea dentária se perceber que:
Surgiu um espaço entre os dentes
Os dentes parecem mais compridos
A gengiva perdeu o formato natural (arcos e papilas)
Há infecção, sangramento, placa bacterina ou tártaro perto da linha gengival
Sente a mordida diferente (má oclusão)
Outras razões da perda óssea dental
Tratamento ortodôntico prolongado ou mal conduzido
Aparelhos ortodônticos convencionais, que são esses que possuem elásticos, exigem do paciente especial atenção com a higiene bucal. Os acessórios do aparelho dificultam a escovação e fio dental e se não houver uma dedicação, há um acumulo de placa bacteriana.
Mas a principal causa de perda óssea relacionada a ortodontia é má condução do tratamento ou prolongação do tratamento. A aplicação errada de forças no aparelho pode levar uma reabsorção óssea.
Hábito involuntário de ranger ou apertar excessivamente os dentes, principalmente durante o sono. Quadros severos de bruxismo causa danos as estruturas da dentição, entre as principais desgaste do esmalte dentário e perda óssea. O bruxismo pode e precisa ser tratado. Leia mais sobre tratamento do bruxismo.
Fumo e tabagismo em geral: a nicotina e outras substancias agridem constantemente os tecidos bucais, a vascularização e resposta contra infecções ficam prejudicadas, e o suporte dos dentes fragilizados. Por isso a chance de haver reabsorção do osso alveolar em fumantes é muito maior do que nas pessoas que não tem esse hábito.
Osteoporose / idade
Conforme a pessoa envelhece, há uma natural diminuição da atividade metabólica, redução da densidade do tecido ósseo em todo o corpo, inclusive regiões da face como a mandíbula e o maxilar.
Por isso a movimentação, mobilidade e perda de dentes é mais frequente nesta faixa etária.
A prevenção da osteoporose começa desde cedo, com a ingestão de alimentos ricos em cálcio, como por exemplo leite e derivados, peixe, banana, castanhas, entre outros.
Diabetes e enxertos
O portador de diabetes descompensada prejudica a circulação e a resposta a infecções, por isso tem mais chances de desenvolver gengivite e doença periodontal, que como citado anteriormente causa perda óssea e a sustentação dos dentes.
Cisto
Lesões grandes provocam a expansão dos ossos maxilares, movimentação, levando a reabsorção das raízes dentárias e perda óssea. O osso se torna mais frágil e suscetível a fraturas, e os dentes com raiz reabsorvida podem necessita de extração.
Fratura radicular
Raiz dentária fraturada ou quebrada pode acontecer devido a um enfraquecimento da estrutura dental por cárie, infiltrações, perfuração do canal por técnica incorreta durante o tratamento de canal, acidente ou por sobrecarga excessiva sobre os dentes. A raiz fraturada favorece a migração de bactérias para a região óssea, e por consequência a perda óssea.
Por que é importante realizar o tratamento para perda óssea?
Como citado anteriormente, o osso maxilar é o grande responsável por suportar os dentes, e, portanto, a perda óssea favorece o surgimento de problemas como amolecimento ou perda dos dentes, exposição da raiz dentária – que deveria estar sempre protegida. A raiz dentária exposta deixa os dentes sensíveis e suscetíveis a infecções supra gengivais.
Se a causa do acúmulo de placa e tártaro nos dentes é a má oclusão, um tratamento ortodôntico para alinhar os dentes pode ser necessário.
A perda óssea é irreversível, ou seja, o tecido não é recomposto pelo organismo. Mas há recursos para evitar o avanço do problema, como por exemplo a eliminação de focos infecciosos por meio de uma limpeza profunda feita pelo dentista, que também pode prescrever antibióticos e realizar cirurgia gengival para fechar bolsas periodontais.
Enxerto ósseo para tratamento de perda óssea dental
As técnicas avançadas de enxerto ósseo têm solucionado, dessa maneira, muitos problemas de perda óssea dental, especialmente quando planeja a colocação de implantes dentários para repor dentes, por um implantodontista. Só para exemplificar, o enxerto pode ser proveniente de outras partes do corpo, bovino ou de material biosintético.
Para arcada superior, a técnica de enxerto ósseo com levantamento de seio maxilar e técnica de summers decerto ajuda a ganhar volume ósseo em casos de perda óssea. Dessa forma, muitas vezes, é possível realizar o implante e o enxerto na mesma cirurgia. Saiba mais clicando sobre estas técnicas de implantodontiaaqui.
Conclusão
A perda óssea dental pode ocorrer devido à doença periodontal, trauma ou falta de estímulo das raízes dos dentes. Esses fatores podem levar à reabsorção óssea e, consequentemente, à perda dos dentes. No entanto, com os implantes dentários, é possível repor os dentes perdidos e restaurar a função mastigatória e estética. Os implantes são inseridos no osso maxilar ou mandibular e fornecem suporte para as próteses dentárias. É importante consultar nossa equipe de implantodontistas para avaliar a viabilidade do implante e determinar o melhor plano de tratamento para o seu caso.
Acesso a nossa página especial sobre todas as técnicas de enxerto ósseo, ou fale conosco pelo WhatsApp (11) 3262-4750
Normalmente o paciente portador de diabetes tipo 2 descompensada não é um bom candidato para receber implantes dentários. Como é bem conhecido, o organismo do paciente diabético tem dificuldade de cicatrização após uma cirurgia.Tratando-se de implantes dentários não é diferente.
Implantes dentários são a melhor forma de repor dentes perdidos
O sucesso da cirurgia de implantes dentários depende de um processo cicatricial que se chama osseointegração.É quando o osso se regenera e envolve os implantes para mantê-los fixos e estáveis para suportar a carga mastigatória no decorrer dos anos.
Em pacientes diabéticos com dificuldade de cicatrização a osseoinegração pode não ocorrer e o implante amolecer ou sair do local ao qual foi inserido. A outra grande preocupação na realização de cirurgia de implantes dentários em pacientes diabéticos certamente se deve ao risco de hemorragia.
Parece uma condição assustadora, mas a odontologia e implantodontia avançaram muito para atender esse público.Hoje a cirurgia para implantes dentários têm sido realizadas e bem sucedidas em diabéticos com a doença controlada.
O bom cirurgião implantodontista se preocupa em prestar o melhor serviço para que o paciente fique satisfeito. Em suma, ele só vai fazer a indicação da cirurgia se perceber que o paciente tem condições de passar por ela.
São solicitados exames complementares para que seja avaliado o estado de saúde, inclusive o índice glicêmico e a capacidade de coagulação. O tratamento pode ser feito em conjunto com um endocrinologista, para que seja assegurado que o paciente esteja com a diabetes controlada.
Atualmente a cirurgia de implante dentário pode ser não apenas planejada, como também guiada por computador. Neste planejamento o cirurgião vai identificar os melhores pontos para incisão, evitando assim cortes desnecessários.
Dessa forma, o paciente tem pouco ou nenhum sangramento e não corre o risco de ter hemorragias e infecções durante e após a cirurgia.Também é necessário que o paciente esteja comprometido com o tratamento, fazendo o uso correto da medicação.
É importante que mude, na medida do possível, alguns hábitos para ajudar a controlar a diabetes, como por exemplo evitar o consumo de açúcar e alimentos gordurosos e adote a prática de exercícios.