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Tag: riscos

Implante zigomático: desvantagens e riscos

O implante zigomático é uma técnica cirúrgica para reabilitação oral total no maxilar superior com implantes dentários e prótese, em que os pinos de titânio são fixados no osso zigomático.

Implante zigomático é apenas uma opção de tratamento (o pino de implante zigomático é longo!). É importante saber que a maioria dos casos de perda óssea pode ser resolvido com cirurgias menos agressivas. As cirurgias de enxerto ósseo são menos agressivas e podem preparar o paciente para receber um implante dentario de tamanho e colocação convencional

O Osso zigomático é o osso da maça do rosto, logo acima das bochechas e abaixo dos olhos.

osso zigomatico
Localização do Osso zigomático no crânio (em vermelho). Observe que o osso zigomático é distante da boca.

Indicação do implante zigomático

Esta técnica de implantes zigomáticos é normalmente indicada sobretudo para pacientes com severa perda óssea no maxilar superior ocasionada pela ausência prolongada de dentes.

A cirurgia de implante zigomático é portanto uma alternativa às técnicas cirúrgicas tradicionais que utilizam implantes dentais e enxertos.

Em geral os pacientes que optam em conjunto com o implantodontista em usar implantes zigomáticos o fazem pois a maior vantagem do implante zigomático é o tempo de tratamento.

O tratamento com implante zigomático pode ser mais rápido do que os tratamentos com enxertos ósseos e implantes curtos, entretanto, é uma técnica mais invasiva que o implante convencional.

Em geral para a técnica de implantes zigomáticos são inseridos entre 2 e 4 implantes. O número mínimo de implantes para reter uma prótese fixa é quatro (implantes all on four).

O osso do zigoma é muito duro e em geral os implantes travam bastante o que permite usar carga imediata, ou seja prender uma prótese provisória aos implantes no dia da cirurgia.

Entretanto, a indicação do implante zigomático deve obedecer a critérios específicos.

Desvantagens do implante Zigomático

O implante no osso zigomático é uma cirurgia considerada mais invasiva e complexa do que a técnica de enxerto ósseo.

Por isso a cirurgias para colocação dos implantes no zigoma devem ser feitas em hospital, sob anestesia geral.

Portanto os implantes zigomáticos não pode ser indicados em qualquer caso.

Além disso os cilindros de implantes utilizados na técnica zigomática são de três a quatro vezes maiores que os implantes normais.

Portanto a instalação depende de muita habilidade do cirurgião para não danificar outras estruturas faciais vizinhas.

Além disso, se ocorrer alguma falha na osseointegração dos implantes zigomáticos, os pinos e a prótese perderão suporte.

Dessa forma o tratamento sofrerá com atrasos e com a necessidade de procedimentos adicionais, como o enxerto ósseo.

Principais riscos do implante zigomático:

  • cirurgia grande feita em ambiente hospitalar
  • precisa de anestesia geral
  • há custo do hospital e anestesia envolvido
  • pode causar infecções recorrentes nos seios maxilares (sinusite)
  • Risco de lesionar estruturas vizinhas (vasos da face, nervos, e até mesmo a órbita (olhos).
  • Em casos de rejeição pode haver infeções ósseas.
  • A prótese ocupa uma parte do céu da boca
  • A prótese dentária final é grande
implante zigomatico ceu da boca
Aspecto de uma prótese dentária fixa para implante zigomático vista pelo lado interno. Observe no céu da boca a presença de fixações metálicas. A angulação e profundidade do implante zigomático em geral fazem com que a emergencia do implante na boca seja mais para dentro do que o ideal. Alguns pacientes se acostumam mas outros ficam incomodados com a prótese pelo seu volume aumentado por dentro.

Outras técnicas de implante sem usar o zigomático

Saiba mais sobre enxerto ósseo.

O implante zigomático é mais uma alternativa ao paciente que perdeu todos os dentes.

Mas hoje em dia, as técnicas de enxerto ósseo para aumento do volume bem como para o levantamento do seio maxilar são muito simples e com resultados bastante satisfatórios.

Em que primeiro lugar se reconstrói a estrutura óssea perdida do maxilar com enxertos ósseos, e só depois que há cicatrização, são colocados os implantes dentários.

Além disso, nos últimos anos foram desenvolvidos implantes mais curtos que são especialmente indicados para pacientes com perda óssea no maxilar.

Esses avanços permitem que a técnica de enxerto ósseo seja preferencialmente indicada e somente em casos mais complexos, a indicação do implante zigomático.

Em alguns casos as cirurgias guiadas de implante também evitam a indicação de implantes zigomáticos.

Exames radiológicos: a primeira imagem mostra o defeito decorrente da perda Óssea. A segunda imagem mostra a formação óssea dois meses depois do enxerto.
Exames radiológicos: a primeira imagem mostra o defeito decorrente da perda óssea. A segunda imagem mostra a formação óssea dois meses depois do enxerto.

Alternativas ao implante do zigomático: Enxerto do seio maxilar

A cirurgia de levantamento do seio maxilar consiste na realização de uma pequena abertura na gengiva na região lateral do defeito ósseo.

Então no interior dessa abertura, é colocada uma quantidade variável de material precursor de regeneração óssea.

A cirurgia é rápida e normalmente não demora mais que 30 minutos principalmente com um cirurgião experiente.

Após a realização do enxerto, os implantes deverão ser colocados dentro de 4 a 9 meses.

O tratamento com implantes +enxertos demora mais porém é mais seguro do que a técnica do implante no zigoma.

Durante esse período são realizados exames radiográficos para verificar o andamento da regeneração óssea e o melhor momento para a inserção dos implantes.

Em caso de dúvidas, agende uma consulta ou então entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.

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Há quemá procure por: implante zigoto, implante zigomati

Enxerto ósseo com BMP – proteínas ósseas

O enxerto ósseo com BMP é uma moderna técnica para reconstrução óssea. Muitas pessoas que necessitam de reabilitação oral através dos implantes dentários podem, a princípio, não recebê-los de imediato.

Como sabemos, os implantes dentários são fixados nos ossos da mandíbula e/ou maxilar, mas por alguns motivos nem todas as pessoas possuem volume ósseo adequado nessa região que viabilizem a colocação dos implantes dentários

Algumas condições podem causar “defeitos” nos ossos da boca. Os mais comuns são a própria ausência de dentes por muitos anos (que causa perda óssea) e algumas doenças periodontais que “consomem” parte do tecido ósseo ao longo dos anos.

Felizmente, a odontologia avançou muito nas técnicas para resolução desses problemas com a prática de enxertos ósseos para recomposição da estrutura ideal para colocação dos implantes dentários.

Saiba mais sobre enxerto ósseo.

Em algumas ocasiões já abordamos aqui em nosso blog as diferentes técnicas de enxertia óssea. Mas hoje vamos nos aprofundar na técnica considerada hoje pela odontologia como a mais moderna e com menos riscos.

Trata-se do enxerto ósseo com BMP, sigla em inglês do termo Bone Morphogenetic Protein, que é uma proteína morfogenética óssea, que na prática é a derivação sintética de uma proteína osteoindutiva naturalmente presente no tecido ósseo humano.

As pesquisas do campo da engenharia genética conseguiram isolar essa proteína para uso em enxertia óssea na odontologia e na medicina. A técnica consiste na colocação de pequenas esponjas de colágeno com BMP na região onde é necessário a recomposição de volume ósseo.

Quando aplicada, a BMP age como um indutor de formação de novo tecido ósseo, ou seja, ela ajuda a formar estrutura óssea necessária para colocação de implantes dentários. Isso ocorre porque essa proteína é sobretudo capaz de induzir a transformação de células primitivas em células formadoras de osso. 

Vantagens da técnica

As vantagens dessa técnica em relação ao enxerto autógeno (onde o osso transplantado é retirado de outra parte do corpo do próprio paciente), tem a ver com a potencialização de formação óssea, bem como a velocidade e quantidade de osso formado ser maior do que em outras técnicas.

A qualidade final do osso é sobretudo semelhante à do osso natural do paciente. No enxerto ósseo autógeno, o osso transplantado é previamente retirado cirurgicamente da crista ilíaca (osso da região pélvica), da mandíbula ou da calota craniana. Ou seja, o paciente é submetido, no mínimo, a duas cirurgias.

Além disso, algumas vezes há uma falha na integração do enxerto. No enxerto com BMP também é provável a redução do risco de rejeição do enxerto. O risco de rejeição também quase não existe, já que nessa técnica a formação é de osso do próprio paciente. 

A desvantagem é o custo. Como esta é uma técnica relativamente nova, ainda é mais onerosa em relação às outras formas de enxerto ósseo. Em caso de dúvidas, então entre em contato conosco. Ficaremos felizes em atendê-lo.

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