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Tag: odontologia biologica

Nico lesões intra ósseas, o que são e tratamento

Cavitações ósseas (também chamadas de lesões NICO) são locais ocos no osso onde havia previamente um dente. Essas áreas ocas podem nunca causar dor ou problema. No entanto, as cavitações podem se expandir e produzir dor no nervo trigêmeo, dores de cabeça e dor facial. As cavitações NICO ( sigla em inglês para Neuralgia-inducing cavitional osteonecrosis) também podem ser encontradas em outras áreas do corpo, em qualquer osso que contenha medula. Muitas cavitações orais perduram anos sem produzir dor facial.

Ao contrário da maioria das cáries dentárias, as cavitações ósseas NICO não podem ser detectadas simplesmente olhando para o osso e, mesmo usando raios X, muitas cavitações passam despercebidas.

Histórico do descobrimento das lesões NICO

O termo cavitação NICO foi cunhado em 1930 por um pesquisador ortopédico para descrever um processo de doença em que a falta de fluxo sanguíneo para a área produzia um buraco no maxilar e em outros ossos do corpo.

Dr. Black, o pai da odontologia moderna, descreveu esse processo de cavitação já em 1915, onde descreveu um processo de doença progressiva no maxilar, que matava células ósseas e produzia uma grande área ou áreas de cavitação dentro dos maxilares.

Ele ficou intrigado com a capacidade única desta doença de produzir destruição extensa do osso maxilar sem causar vermelhidão na gengiva, inchaço da mandíbula ou elevação da temperatura corporal do paciente. Essencialmente, este processo de doença, que produz osteonecrose (osso morto), é na verdade uma deficiência progressiva que produz pequenos bloqueios (infartos) dos minúsculos vasos sanguíneos nos maxilares, resultando assim em osteonecrose, ou áreas de osso morto. Essas áreas mortas e cavitacionais, que produzem dor, são agora chamadas de lesões NICO (Nevralgia Induzindo Osteonecrose). Em seu livro sobre patologia oral, o Dr. Black sugeriu a remoção cirúrgica dessas áreas ósseas mortas.

nico lesão cavitacional no osso 2
Corte transversal do maxilar mostrando uma área oca com tecido necrótico (morto), é a área escura dentro do osso. A ilustração que mostra como uma cavitação pode corroer o osso que sustenta os dentes e se espalhar. Fonte: J Oral Pathol Med 1999; 28:423.

Sintomas de cavitações NICO

O termo NICO (osteonecrose cavitacional indutora de neuralgia) tem sido usado quando dor facial intensa, neuralgia, dor de cabeça ou dor de dente fantasma acompanham esta doença. Portanto as cavitações podem ser a causa de dor crônica na mandíbula.

Embora a presença de cavitações seja uma ocorrência comum, apenas uma pequena percentagem dos indivíduos com cavitações sofre dor.

Mesmo na ausência de dor ou sintomas localizados na mandíbula, os sintomas sistêmicos podem ser extensos. Pesquisadores e médicos já em 1918 expressaram preocupação com os efeitos sistêmicos das cavitações. Um número crescente de dentistas, médicos e pesquisadores contemporâneos está ainda mais alarmado com as pesquisas mais recentes.

Fatores desencadeadores da NICO

Em geral seriam fatores que pode perturbar o metabolismo normal do tecido ósseo.

  • 1. Fatores Mecânicos: Extrações; injeções dentárias; cirurgia periodontal; procedimentos de canal radicular; apertamento dental – bruxismo; trauma elétrico; motor de alta velocidade;
  • 2. Fatores Biológicos: Doença periodontal; cistos; abscessos; trauma bacteriano; bactérias do canal radicular; dentes mortos; limpeza inadequada após extrações; dentes do siso ou botões dentários infectados (dentes não erupcionados), restos de dentes (extrações antigas)
  • 3. Fatores Externos ao corpo – Trauma Tóxico: materiais dentários; restaurações metálicas; toxinas do canal radicular; subprodutos anestésicos; vasoconstritores em anestésicos; metais na boca (amálgama de mercúrio, titânio, níquel, cromo) toxinas químicas; toxinas bacterianas; outras toxinas

Locais mais comuns para encontrar lesões necróticas no osso

Uma fonte de dados indica que 45% de todas as cavitações do maxilar estão localizadas na área do terceiro molar onde os dentes do siso foram previamente extraídos. Estas áreas são particularmente suscetíveis porque contêm pequenos vasos sanguíneos terminais (microvasculatura) e a osteonecrose é uma doença desses vasos. As injeções para procedimentos odontológicos costumam ser administradas perto dessas áreas. Quando se utiliza anestésico local com vasoconstritor (isto é, epinefrina), o fornecimento de sangue e, portanto, de oxigênio ao osso nessas áreas é reduzido. Por isso nesses casos recomendamos e usamos anestésicos não vasoconstritores.

O que acontece dentro da cavidade NICO

Esta doença prejudica progressivamente o fornecimento de sangue à medula óssea no maxilar, resultando em osteonecrose (morte óssea). A causa pode ser uma forma de biofilme de bactéria que é resistente a antibióticos e adere aos vasos sanguíneos. As toxinas liberadas & subprodutos dessas bactérias, combinados com material celular, podem ser responsáveis ​​pelas lesões. Dr. Black recomendou a remoção cirúrgica desse tecido morto e necrótico para promover a cicatrização do maxilar.

O termo “cavitação” é geralmente usado para descrever lesões que aparecem como buracos vazios no osso maxilar. Geralmente são isquêmicos (sem suprimento de oxigênio), necróticos (mortos), osteomielíticos (ossos infectados) e geralmente liberam toxinas. Essas lesões são frequentemente encontradas em locais de extração antigos, sob ou perto das raízes de dentes com canal radicular, dentes avitais (mortos) e/ou dentes do siso. A lesão pode se espalhar por todo o maxilar, penetrar nos seios da face ou abranger totalmente o nervo alveolar inferior (mandíbula).

O que existe dentro de cavidades NICO

Uma pesquisa recente do Dr. Boyd Haley, da Universidade de Kentucky, mostra que TODAS as amostras de tecido de cavitação testadas contêm toxinas que inibem significativamente uma ou mais das enzimas usadas no ciclo de produção de energia. Estas toxinas químicas (provavelmente provenientes de bactérias anaeróbicas) podem produzir efeitos sistémicos significativos, ou seja, interromper o ciclo de Krebs em qualquer uma de várias partes do ciclo. O ciclo de Krebs é responsável pela produção de energia. Essa energia é o que nos alimenta em nossa vida cotidiana. Assim, se você não tiver uma produção deficiente de energia, poderá sentir fadiga crônica.

Fatores predisponentes para desenvolver cavitações NICO

Existem muitos fatores iniciais, predisponentes e de risco possíveis associados às cavitações. Um único fator ou uma combinação de fatores pode influenciar a ocorrência, tipo, tamanho, progressão, padrão de crescimento ou sintomas resultantes de uma lesão NICO. Cada indivíduo é único e cada lesão NICO está localizada exclusivamente em uma área específica do maxilar, tornando o diagnóstico e o tratamento complexos. Um dos principais fatores desencadeantes é o provável trauma dentário, que inclui componentes físicos, bacterianos e tóxicos.

Vários fatores predispõem as pessoas a lesões do tipo cavitacional. Distúrbios de coagulação, como trombofilia, hipofibrinólise e outros (que podem não ser diagnosticados), podem causar áreas ósseas com falta de oxigênio. Até 11% dos indivíduos mais velhos podem ter obstrução importante ou completa das artérias da mandíbula.

Radiação ou quimioterapia para câncer; doenças sistêmicas, como artrite reumatóide, linfoma ou displasia óssea, osteoporose, lúpus, doença falciforme, homocistinemia, doença de Gaucher, hiperlipidemia, hemodiálise, gota ou síndrome do anticorpo antifosfolípide. Inatividade (acamado, paraplégico); deficiência de hormônio da tireoide ou do crescimento, riscos ocupacionais, como pressões atmosféricas variáveis, podem ser fatores predisponentes.

Outros fatores diferentes também citados em literatura colocam um indivíduo em risco de osteonecrose isquêmica/NICO, incluindo uso de corticosteroides, gravidez, uso de estrogênio, alcoolismo, tabagismo e pancreatite.

Diagnostico para lesões cavitacionais

Diagnóstico – o primeiro passo para tratar cavitações com sucesso. O diagnóstico pode ser feito por meio de radiografia panorâmica e tomografia computadorizada. Pode-se visualizar o maxilar superior, o maxilar inferior, os dentes e os seios da face em uma grande radiografia. Nem sempre detecta estágios iniciais de osteonecrose no osso, mas muitas lesões podem ser observadas neste tipo de radiografia.

A cavitação é um buraco no osso que não pode ser detectado através da inspeção visual e é mal detectado por raios-X. O termo “cavitação” foi cunhado para descrever o resultado de um processo de doença em que a falta de suprimento de sangue para uma área resultava em um buraco ou porção “oca” do maxilar ou de outros ossos do corpo.

Tratamento para as lesões de cavitações NICO

O tratamento das cavitações consiste na raspagem cirúrgica da área, removendo todos os ossos não saudáveis ​​e todos os tecidos doentes, como abscessos, cistos, etc. Depois de remover o osso não saudável, o objetivo é a regeneração óssea/enxerto. A regeneração óssea bem-sucedida depende da boa saúde geral e capacidade de cura do indivíduo e da eliminação e tratamento de fatores predisponentes/de risco.

Como é feito o procedimento cirúrgico de remoção da lesão e da cavidade

As cavitações NICO podem ser removidas usando uma técnica cirúrgica minimamente invasiva. A limpeza da ferida é feita por Piezocirurgia, procedimento realizado com auxílio de ultrassom.

É administrado um anestésico local sem vasoconstritor, por ser o menos tóxico e menos prejudicial. Além disso, são administrados antibióticos homeopáticos e analgésicos. É realizada uma incisão na gengiva e no osso. Uma vez obtido o acesso, as amostras são removidas para teste de biópsia.

Às vezes é necessário remover um dente associado à lesão (morto) ou desvitalizado (com canal tratado). Os instrumentos e procedimentos são utilizados para ajudar a prevenir a contaminação da área óssea aberta e para remover o osso necrótico (morto), osteomielítico (infectado) e tóxico. Este pode ser um processo lento e tedioso, especialmente quando o osso necrótico circunda o nervo alveolar ou se estende até os seios da face.

Após a remoção do osso necrótico, o local da cirurgia é irrigado com diversas soluções para auxiliar na remoção de bactérias e toxinas.

Em seguida, na nossa prática, a área da ferida é então preenchida com biomateriais biocompatíveis, em um procedimento de enxerto ósseo. Este é um material biológico feito a partir de minerais inertes desenvolvidos em laboratório, o que o torna altamente natural e Biocompatível. Quando colocados na área ferida das cavitações tratadas, os biomateriais servem como matriz para a regeneração óssea e também estimulam a regeneração tecidual. O procedimento, portanto, baseia-se nos mecanismos de cura naturais do corpo.

Por vezes podemos também utilizar a coleta de sangue do próprio paciente para produzir um composto que favorece a cicatrização, como o PRF (plasma rico em fibrina), rico em células tronco, que pode ajudar a facilitar a regeneração da lesão.

A área é fechada com suturas especiais que ajudam a prevenir o crescimento bacteriano. A evolução posterior da cicatrização é acompanhada com exames de imagem, em especial radiografias panorâmicas e tomografia computadorizada.

Prevenindo o surgimento de novas cavidades NICO

A prevenção envolve a eliminação ou modificação apropriada dos fatores iniciais, predisponentes e de risco. Novas tecnologias, instrumentos, produtos e aplicações tecnológicas podem melhorar a prevenção e o tratamento e melhorar o processo de regeneração óssea. Mais pesquisas melhorarão a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das cavitações. Hoje, os indivíduos podem receber alívio de sintomas locais e sistêmicos, doenças e dores pelo tratamento cirúrgico das cavitações.

Pesquisas mostraram que toxinas encontradas em cavitações NICO se combinam com produtos químicos ou metais pesados, como o mercúrio, formando compostos químicos ainda mais potentes. Pesquisas de toxicologistas alemães indicam que o maxilar pode ser um reservatório de produtos químicos e metais pesados ​​(especialmente locais dos dentes do siso). Portanto, clinicamente, é mais fácil desintoxicar com sucesso o corpo do mercúrio após a remoção das cavitações e obturações de mercúrio.

Conclusão

O diagnostico da NICO, não é tarefa fácil mesmo para cirurgiôes experientes, como em nossa clínica.

Como tratamento preventivo fica recomendada a remoção de outros metais da boca do paciente como restaurações, pinos de reforço (núcleos, próteses dentárias e até mesmo implantes dentários de titânio).

Por sorte a odontologia moderna hoje oferece materiais modernos e livres de metais como cerâmicas e principalmente a zircônia dental que pode substituir o metal com facilidade na maioria dos casos de prótese dentária fixa e implantes.

Se você tem dores faciais sem explicação, ou acredita por algum motivo que pode haver NICO em seus maxilares, venha fazer uma avaliação conosco. Temos em nossa estutura equipamentos de imagem e o conhecimento para fazer o diagnóstico diferencial. Será um prazer atende-lo(a)!

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O celular pode integrar com o metal na boca? Faz mal à saúde?

Hoje vamos abordar um assunto novo e que é certamente muito interessante. Estamos recebendo com mais frequência solicitações de esclarecimentos e dúvidas de pacientes relacionadas ao uso de implantes dentários metálicos (assim como outros tipos de metais na boca), e a incidência de ondas eletromagnéticas, ondas de celular, radiação, wifi ou ultrassom. Portanto resolvemos colocar uma luz ao caso, apresentando os argumentos e evidências científicas reais, e no final iremos oferecer nossa opinião.

As ondas eletromagnéticas fazem parte da vida moderna

Em nossa rotina estamos submetidos a diferentes tipos de campos eletromagnéticos emitidos continuamente de telefones celulares e torres de telefones celulares (antenas). Também internet sem fio (wifi), ondas de rádio, sinal de televisão (tv), linhas de energia, fiação elétrica doméstica, ou então ultrassom.

Todavia existem teorias que relacionam essas radiações e ondas eletromagnéticas a alguns problemas de saúde graves e efeitos nocivos, incluindo dores de cabeça, fadiga inexplicável e até confusão mental. A emissão dos campos de energia acontecem realmente nos celulares e há estudos científicos a respeito, veja em http://dx.doi.org/10.1088/0031-9155/48/12/301

Especificamente há quem acredite que a radiação do telefone celular seja um fator causador de diversos outros problemas de saúde. Pressão ou formigamento na cabeça, dores de ouvido, problemas oculares, incluindo distorção da visão, perda de memória e cansaço. Queimação na pele, calor no rosto, artrite, problemas no ouvido, depressão bem como alteração mental.

Em casos com um nível maior de exposição a campos eletromagnéticos, também aumentariam os riscos de graves problemas de saúde. Tumores cerebrais, alteração ou danos no DNA, linfoma e alterações na atividade elétrica do cérebro. Esses tipos de efeitos adversos podem ocorrer a qualquer pessoa, mas haveria algumas pessoas mais susceptíveis (eletrossensíveis).

ondas eletromagneticas e celulares e boca
As ondas eletromagneticas e os celulares fazem parte de nossas vidas e estão por todas partes

Interação entre os metais do corpo humano e as ondas de celular (e outras radiações)

Entre os fatores que aumentariam o risco de uma pessoa ser afetada por campos eletromagnéticos estaria a presença de metal no corpo. Inclui implantes dentários metálicos, parafusos ortopédicos, hastes ósseas, ou então restaurações de amálgama (prata).

Isto ocorreria pois pelo potencial de interação entre as ondas eletromagnéticas e os metais que funcionariam como uma espécie de “antena” receptora das ondas, só que dentro do seu corpo. Por sua vez a interação entre as radiações invisíveis e os metais no corpo humano poderia favorecer alguns efeitos indesejáveis como:

Relação específica entre as radiações e a odontologia

Os telefones celulares emitem constantemente radiação eletromagnética chamada radiofrequência (mesmo quando não utilizados), além de ondas de Bluetooth, Wifi (campos eletromagnéticos). Como os telefones celulares são usados ​​muito próximos da cabeça, dessa forma aumentariam a intensidade das radiações no cérebro durante o uso.

No entanto, pacientes eletrossensíveis ou qualquer pessoa que possua implantes dentários metálicos, restaurações de amálgama e / ou próteses dentárias com metal correriam um risco maior.

implantes e magnetismo
Alguns tipos de implantes dentários podem conter peças magnéticas para fixação da prótese dentária

Eletricidade induzida na boca por interações entre tratamentos dentários

De fato o aparecimento de correntes elétricas na boca quando há diferentes metais é algo já documentado na odontologia. Estas correntes elétricas galvânicas, são transmitidas pela saliva que é rica em sais e íons que podem transmitir a eletricidade, não estão ligadas ao efeito das ondas eletromagnéticas ambientais.

O efeito do galvanismo é parecido com o efeito de uma bateria elétrica (em pequena escala). Se tiver curiosidade leia você mesmo dois estudos científicos (em inglês) comprovados sobre as correntes elétricas galvânicas que podem acontecer na boca:

Ph salivar e correntes elétricas na boca https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19365345/

Comportamento eletroquímico entre implantes dentários metálicos e próteses dentárias metálicas https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5793669/

Metais como causadores de eletricidade bucal e sua relação com a saúde

Sabemos então que uma corrente elétrica galvânica ocorre quando a saliva se mistura com obturações de amálgama (metal) ou implantes dentários feitos a partir de liga metálica que podem fazer com que a corrente elétrica oral normal aumente. Os clínicos partidários do não uso de metais dizem que a incidência de ondas pode aumentar ainda mais as correntes elétricas na boca e interferir com o sistema nervoso central e fluxo de energia no cérebro.

Não encontramos estudos científicos que sustentem tal afirmação (até o lançamento deste artigo). Porém encontramos um estudo que não verificou o aumento da temperatura de implantes metálicos ortopédicos submetidos a ondas eletromagnéticas, veja você mesmo.

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877056811002829

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Prótese fixa em zirconia biologica. Esta prótese apresenta alta resistência, estética favorável além de ser mais biológica e inerte à ação de ondas de celular.

O metal na boca pode afetar a imunidade da pessoa?

Os críticos aos metais sugerem que os metais na boca causariam problemas de saúde significativos, como por exemplo dores de cabeça, enxaquecas, tonturas, náuseas etc. A remoção do preenchimento de amálgama, o implante dentário de titânio ou o restauração dentária reduziram alguns problemas imunológicos em pacientes.

Neste estudo, alguns aspectos da imunidade de pacientes foram afetados pela existência de correntes elétricas na boca, que foram reduzidas com a eliminação de metais na boca, confira: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24522020/

Liberação de metais pesados e tóxicos na boca

Pacientes com restaurações metálicas apresentaram conteúdo significativamente mais alto de metais como mercúrio, estanho, prata, cobre e ouro na saliva do que pacientes sem restaurações metálicas. Após a remoção das restaurações metálicas, o conteúdo de metais na saliva e as correntes galvânicas diminuíram em comparação com os níveis anteriores ao tratamento, leia se quiser o estudo original.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16804514/

Próteses metalocerâmicas com metal apresentam problemas estéticos. O metal pode oxidar e manchar os dentes ou impregnar as raízes. A raiz ficou escura pela impregnação de Prata durante o tratamento de canal.
Próteses metalocerâmicas com metal apresentam problemas estéticos. O metal pode oxidar e manchar os dentes ou impregnar as raízes. A raiz ficou escura pela impregnação de prata durante o tratamento de canal.

Metais também podem atrapalhar em exames de ressonância magnética do crânio pois impedem a visualização de estruturas.

E o implante dentário de titânio, faz mal à saúde?

implante dentario branco sem metal
O implante dentário branco sem metal existe e é saudável e confiável. Está disponível em nossa clínica, consulte-nos!

Os implantes dentários de titânio são amplamente utilizados na odontologia e são tidos como altamente biocompatíveis, com baixo índice de insucessos bem como rejeição. Entretanto há alguns problemas raros com alergias ao titânio, veja neste estudo.

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/osi2.1001

Há quem acredite que seria melhor utilizar implantes cerâmicos, sem metal, para evitar alguns riscos teóricos relacionados ao titânio e sua interação com o corpo humano, com os outros metais eventualmente na boca e com as ondas eletromagnéticas.

De fato, ninguém ainda sabe ao certo quais conseqüências a longo prazo para a saúde os efeitos biológicos induzidos por radiações e sua relação com os metálicos. No entanto há alguns estudos que vale a pena citar. Os metais da boca podem apitar em portas de banco? sim se o volume metálico for grande.

Técnicas para evitar receber muita radiação do celular

Existem pessoas que querem evitar a todo custo a incidência de ondas da rede de celulares, que sugerem usar um telefone celular apenas para fazer chamadas curtas e essenciais, principalmente quando não estiver usando um dispositivo viva-voz. Além disso, poderia ajudar, manter o aparelho celular o mais longe possível do corpo ao transportá-lo ou durante uma chamada.

Qual a solução definitiva para evitar problemas com as ondas eletromagnéticas dos celulares

Os pacientes mais radicais inclusive tem solicitado a troca de restaurações de amálgama por resina, a remoção de implantes dentários metálicos para colocar pinos de implante de zircônia, ou então a remoção de coroas de metalocerâmica por coroas de porcelana pura, a utilização de núcleos de reforço para coroas dentais sem metal.

De fato os implantes cerâmicos são excelentes pois a cerâmica é altamente resistente à corrosão e superior a outros materiais de implantes, como titânio e amálgamas, tanto para durabilidade quanto para estética.

Eles também têm um nível mais alto de biocompatibilidade, portanto não conduzem eletricidade nem frequências radioativas. Muitas vezes substituir todos os trabalhos metálicos da boca por tratamentos sem metal pode ser radical além disso pode ter um valor mais alto.

Portanto seria interessante que pelo menos os novos tratamentos dentais que aparecerem sejam feitos em materiais novos sem os metais.

coroas de porcelana sem metal
Coroas de porcelana sem metal são alternativas mais biocompatíveis do que as próteses dentárias de porcelana comum que contém metal.

Conclusões e comentários finais

As evidências científicas relacionando as ondas eletromagnéticas dos celulares e problemas com os metais na boca, não são tão fortes a ponto de que paremos de usar os implantes de metal. Os materiais convencionais são ótimos e tem respaldo da ciência, portanto não se alarme tanto.

Em suma, a ciência avançou bastante e hoje temos materiais excelentes que sem ter metais apresentam ótimo resultado em quesitos importantes como biocompatibilidade, estética, durabilidade. Portanto se toda esta temática em torno de ondas invisíveis, telefones celulares, metais, eletricidade e sua saúde te preocupam nossa sugestão é de que você substitua aos poucos os tratamentos por novos dentes com uma nova filosofia de trabalho, conforme a necessidade de substituição for aparecendo.

Existem materiais eficientes e inertes frente a ação das ondas eletromagnéticas que podem ter estética e durabilidade, entretanto sem efeitos alérgicos ou então magnéticos.

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