Qual o melhor material para o enxerto ósseo? Esta é uma pergunta frequente dos pacientes que precisam realizar enxertos ósseos dentários. Os materiais para enxertos também chamados de Biomateriais, podem ser utilizados em várias apresentações, conforme a indicação do caso.
Existem diferentes tipos de materiais que podem ser utilizados para enxerto ósseo, como os enxertos autógenos, que são retirados do próprio paciente, os enxertos aloplásticos, que são materiais sintéticos, e os enxertos xenógenos, que são de origem animal. Cada um desses materiais tem suas vantagens e desvantagens, e a escolha do melhor material vai depender das características e necessidades de cada paciente. É importante que a decisão seja feita em conjunto com o cirurgião dentista, levando em consideração fatores como o tempo de recuperação, a taxa de sucesso do procedimento e a disponibilidade do material.
Primeiramente para ter a indicação de um enxerto ósseo na boca, precisamos ter áreas que precisam aumento ou manutenção do volume de osso, preparatório a um implante dental:
A aplicação ou instalação do enxerto sempre ocorrerá por meio de uma cirurgia bucal que poderá ser concomitante (ou não) com outros eventos como uma extração dentária ou processo de implante dentário.
Isto também quer dizer que um enxerto no osso pode ser de tamanhos variáveis desde um procedimento mínimo e imperceptível a uma cirurgia grande e exclusiva. Tudo vai depender da indicação de cada caso e da melhor técnica, o que precisa ser avaliado pelo especialista em implantodontia.
Tecnicamente qualquer dentista poderia realizar o procedimento de enxertia, porém há especialistas mais treinados para tal procedimento.
Enquanto que tanto implantodontistas e buco-maxilos podem fazer enxertos ósseos com perícia, há uma tendência de que os implantodontistas façam cirurgias menores, atraumáticas e menos invasivas. Já os bucomaxilos em geral realizam grandes cirurgias com campo aberto e mais invasivas. Em nossa clínica os enxertos ósseos para implante dentário são feitos por Implantodontistas, enquanto que os enxertos após extrações de dentes inclusos por exemplo são feito por cirurgiões bucomaxilofaciais.
Fazer uma enxertia no osso bucal pode ser tão simples como aplicar um osso granulado sobre a região afetada, depende de cada caso, mas tentaremos usar a técnica mais simplificada possível.
Os materiais mais comumente utilizados para realizar enxertos são: Enxerto autógeno (retirado da própria pessoa), o alógeno (banco de ósseos), liofilizado em pó (matriz mineral bovina) e sintético (desenvolvido em laboratório).
Os materiais de enxerto ósseo podem ser utilizados puros ou misturados entre si. É comum utilizar a mistura de um biomaterial com um pouco de osso do próprio paciente para aumentar a compatibilidade.
Em algumas situações podem ser utilizados junto com os enxertos ósseos, agregados planetários extraídos do sangue do paciente no momento da cirurgia como o PRF (plasma rico em fibrina), proteínas formadoras de osso (BMP).
O osso autógeno é melhor em quase todos os aspectos científicos como taxas de sucesso e menor rejeição pelo corpo. Apresenta porém maior complexidade cirúrgica e maior tempo maior de recuperação, pois requer duas cirurgias a da região doadora e a receptora.
O osso humano proveniente de banco de tecidos também apresenta boa aceitação como material de enxerto, trata-se de um transplante ósseo. Os biomateriais por outro lado requerem apenas uma cirurgia com a aplicação direta do material de enxerto no local indicado.
Por esse motivo, os biomateriais para enxertos ósseos vem tendo preferência e estão evoluindo para que tenham cada vez mais sucesso e aplicabilidade.
Em cirurgias de levantamento seio pode ser utilizado o enxerto em pó ou então um bloco de osso pode ser triturado para ser melhor adaptado. Em casos de defeitos maiores é necessário utilizar implantes dentários e enxertos em blocos. O enxerto em pó ou grânulos pode ser usado para preencher pequenos defeitos como ou com telas de titânio.
Não é possível estimar custos de tratamentos com enxertos sem antes de mais nada realizar um exame clínico apurado, onde serão verificados exames complementares como por exemplo a tomografia computadorizada, radiografia panorâmica bem como exames da saúde geral do paciente.
Casos mais simples podem ser realizados em consultório, porém casos mais complexos requerem cirurgias maiores, sedação ou anestesia geral e internação hospitalar. Como consequência há aumentos nos honorários e custos de tratamentos.
O paciente não deve fumar após realizar um enxerto ósseo ou um implante dentário.
Quase todos os tratamentos podem ser realizados sob sedação. Em nossa prática, verificamos que o óxido nitroso não é eficiente para acalmar o paciente por completo. Portanto preconizamos sedação em hospital dia, pois é possível realizar uma sedação mais profunda (semelhante a uma endoscopia), na qual o paciente tem um ótimo conforto. Tanto a sedação ou anestesia geral requerem internação por 1 dia somente. É necessário companhia para deixar o hospital normalmente.
A solução com enxertos grandes exige várias etapas de tratamento:
1 – Remoção do dente comprometido – e posterior espera da cicatrização da região naturalmente por 1 mês no mínimo. Utilização de prótese provisória.
2 – Realização do enxerto – precisa ser avaliada a quantidade óssea que a região irá precisar. Isto implica na seleção da área doadora por exemplo. Espera entre 6 e 9 meses
3 – Realização de implante – espera de 3 meses para osseointegração
4 – Realização da prótese dentária
Porém em alguns casos é possível fazer tanto o implante dental quando o enxerto no mesmo momento! Esta diferença grande nos procedimentos depende de cada caso e precisa ser analisada pelo especialista.
Conclusões
O processo de reabilitação oral pode envolver diversas etapas, dependendo das necessidades individuais de cada paciente. Uma das etapas pode ser a utilização de uma prótese provisória durante o enxerto ósseo. Após essa fase, é avaliada a quantidade de osso necessária para o enxerto, incluindo a seleção da área doadora. Em seguida, é realizada a etapa de implantação, onde é necessário aguardar cerca de 3 meses para que ocorra a osseointegração. No entanto, em alguns casos, é possível realizar o implante e o enxerto simultaneamente, mas essa decisão depende da avaliação do especialista.
É importante ressaltar que todos os procedimentos estão sujeitos a riscos de insucesso variáveis. Naturalmente, trabalhamos com as mais recentes técnicas para minimizar os riscos. Caso você tenha outras dúvidas sobre os enxertos ósseos dentários, valor e mais tratamentos odontológicos fale conosco.
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